No afã em dar um basta definitivo aquela administração municipal de Angatuba, a dos longos anos entre 2009/2016, um grupo político de caráter suprapartidário foi formado. Reuniões foram feitas durante cerca de dois anos aproximadamente, mas, erradamente, os debates se resumiram apenas em como destronar quem detinha o poder até então. Não é necessário mais salientar que a proposta acabou sendo exitosa, o candidato deste grupo suprapartidário foi eleito com praticamente 80% da votação e, ainda, com nove vereadores eleitos, todos eles do mesmo grupo. Tudo parecia perfeito, mas só parecia, toda aquela coloração ideológica tornou-se esmaecida, desbotou, perdeu a cor. O atual administrador não parecia mais aquele eloquente debatedor de tantas reuniões, mudou da água para o vinho, ou vice-versa, levando sua gestão ao que vemos hoje, algo sem brilho, sem respostas, tudo isso sob o controle de secretários no mínimo estranhos ao município, ilustres desconhecidos compromissados apenas com seus próprios interesses, em detrimento do futuro daquele que realmente deveria estar no centro das atenções: o povo angatubense.
Agora adentramos ao ano de mais uma eleição municipal, grupos já começam a se formar, partidos se reúnem para mais uma empreitada eleitoreira, contudo nada disso valerá à pena caso os antigos erros venham a se repetir. Que aqueles que se envolveram na luta para erradicar o grupo anterior (que segundo dizem está infiltrado no vigente) não se fixem apenas em tirar o atual evitando uma reeleição, ou impedindo a vitória de algum eventual nome (haverá?) que venha a ser indicado pelo chefe do executivo de agora, pois caso isso ocorra deveremos resgatar sem piedade alguma a máxima que afirma, “errar é humano, mas persistir no erro é burrice”. A luta por uma cidade melhor para todos os angatubenses é tão somente o que deve prevalecer, simples assim.