fev 15, 2018 Air Antunes Angatuba 0
Qualquer pessoa que tem sua casa roubada, furtada, ou seu carro, irá naturalmente se sentir amedrontado, indignado com uma eventual falta de segurança no município, e isso não apenas pela subtração de bens materiais mas também pelos riscos à integridade física. A natureza dessa indignação até faz sentido porque é originada por alguém que sofreu na pele e não há dúvida de que as autoridades competentes precisam avaliar a situação e reaparelhar, se necessário, o aparato para que os agentes de segurança atuem com eficiência. Por outro lado, é interessante salientar que se há de parte dos munícipes aquelas intervenções que fazem sentido, há outras que surgem apenas para tumultuar, ou seja, elas existem por questões politiqueiras, são aquelas alavancadas por pessoas que não têm outro interesse que não seja apenas o de desestabilizar a administração vigente, ridicularizá-la perante a opinião pública. Diante de tudo isso, baseado em dados nas estatísticas da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP)em relação à Angatuba, observa-se que a situação local não se agravou tanto agora em comparação a outros anos, em especial à 2015. A SSP-SP ainda não tem os dados de 2018, mas em 2017 ela aponta para Angatuba um número de 484 ocorrências policiais, 44 a mais do que a do ano anterior, mas menor do que os números de 2015 ano em que houve 492 ocorrências.
Colaboram para a intensidade destes números dois tipos de ocorrências mais frequentes, a lesão corporal dolosa e furtos. Em 2017 as lesões corporais dolosas somaram um número de 120 , enquanto os furtos foram 236. No ano de 2015 os números foram 128 para as lesões e 253 para os furtos. Estas duas modalidades de ocorrências foram as seguintes nos anos de 2014 e 2016, respectivamente: 137 e 224 e 94 e 255. No total, resumindo,nos últimos quatro anos os números de ocorrências foram estes: 2017 (486); 2016 (440), 2015 (492) e 2014 (461). Os números destas estatísticas, logicamente, não são para impultar culpas à uma administração ou outra quanto suas responsabilidades, e nem seria uma eventual desculpa da atual gestão, também não significa um duelo em torno de culpabilidades, mas eles descrevem duas situações nas quais em uma existia a ROMU (Ronda Ostensiva Municipal) e na outra não. Aliás, sobre a questão ROMU por uma razão legal a atual administração se obrigou a desativá-la, não houve de forma alguma outra razão para isso.
Quanto às providência em relação à segurança pública, a prefeitura acena que não abre mão de considerá-la também uma prioridade e isso evidentemente passa por uma Guarda Municipal mais adequada, por outro lado vale ressaltar que a responsabilidade pelo bem estar do cidadão não é exclusiva do poder público municipal, considerando que é também do Estado por via das polícias Militar e Civil, ou seja, é necessária também uma mobilização em torno de reivindicações à Secretaria de Estado da Segurança Pública, o que também não está sendo deixado de ser feito. Não pode ser esquecido que no momento existe a atuação da atividade delegada, uma parceria atuante entre município e Polícia Militar para atender às necessidades da segurança pública. Na sequência as estatísticas da criminalidade em Angatuba nos últimos 4 anos:
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