mar 08, 2014 Air Antunes EDUCAÇÃO 0
Origem da palavra candidato- Pequeno papel serve para fazermos uma opção de votos. Para isso precisamos quase sempre de um candidato, ou seja, de uma pessoa sincera, pura, honesta. É precisamente esta a origem da palavra candidato.
Já na Roma antiga, os que queriam ocupar cargos pedindo um voto vestiam togas brancas para simbolizar a pureza e a honestidade.
A palavra candidato tem origem no latim candidus que significa branco, brilhante, imaculado.
Em português derivou para “cãndido” que, por sua vez, deu origem a “candidato”. Candidus- cândido- candidato.
É também bom lembrar que voto teve uma origem latina. Nasceu do latim ´votum´, do verbo ´vovere´ e significava uma promessa a um deus.
A diferença entre a promessa divina e a escolha de um político ou de uma lei chegou-nos dos ingleses que deram à palavra vote o atual sentido político
Votum- do verbo ´vovere´
Vote– inglês
Voto– português.
Relacionado com o verbo ´vovere´existe em latim um outro verbo: ´devovere´, cujo particípio ´devotus´deu origem à palavra devoto que reúne vários significados: alguém dedicado, muito religioso, piedoso ou beato. Votum- do verbo latino ´vovere´. Devoto – alguém muito religioso, piedoso ou beato.
A burguesia é uma classe social que surgiu na Europa na Idade Média (séculos 11 e 12) com o renascimento comercial e urbano. Dedicava-se ao comércio de mercadorias (roupas, especiarias, jóias) e prestação de serviços (atividades financeiras).
A formação da burguesia- Os burgueses eram os habitantes dos burgos, que eram pequenas cidades protegidas por muros. Como eram pessoas que trabalhavam com dinheiro, não eram bem vistas pelos integrantes da nobreza, que eram quem, até essa altura era o principal detentor da riqueza. Os mais pobres ficavam fora das muralhas e eram denominados de “extraburgos”.
No entanto, os burgueses não sonhavam em enriquecer-se nem, muito menos, tomar o poder. Desprezados pelos nobres, estes burgueses eram herdeiros da classe medieval dos vilões e, por falta de alternativas, dedicaram-se ao comércio que, alguns séculos mais tarde, serviria de base para o surgimento do capitalismo. Com a aparição da doutrina marxista, a partir do século 19, a burguesia passou a ser identificada como a classe dominante do modo de produção capitalista e, como tal, lhe foram atribuídos os méritos do progresso tecnológico, mas foi também responsabilizada pelos males da sociedade contemporânea.
Os marxistas cunharam também o conceito de “pequena burguesia”, que foi como chamaram o setor das camadas médias da sociedade atual, regido por valores e aspirações da burguesia. As igrejas do Período Medieval , além de dar o conhecimento religioso aos cristãos, tomaram conta do ensinamento nas escolas, que ficavam no fundo dos mosteiros, mas a burguesia proibiu a igreja de continuar a dar aulas, quem tomava conta co ensino eram os burgueses que, além do conhecimento religioso, ensinavam o que era preciso para ser um burguês, ou seja, ensinavam o comércio e o conhecimento dos números.
Burguesia é um termo utilizado principalmente na economia política, e também extensivamente em sociologia e história. A palavra de origem francesa descrevia originalmente aos habitantes urbanos (caracteristicamente mercadores ou artesãos na idade média tardia). A burguesia é uma classe social como a entende a economia política e o marxismo. Isto é, um grupo social que pode identificar por seu papel em um modo de produção, caracterizado por uma posição nas estruturas de produção e por estabelecer relações específicas com outras classes. No caso da burguesia caracteriza-se por possuir meios de produção e, graças a isto, estabelecer uma relação mercantil com o proletariado, que ao não possuir estes meios deve vender sua força de trabalho à burguesia. A relação mercantil entre a burguesia e proletariado permite a acumulação de capital que caracteriza o capitalismo.
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