No ano de 1966 o carnaval angatubense teve como uma das atrações o “Grande Circo”, bloco que desfilou em carro alegórico conquistando sucesso entre o público. O grupo continuou nos anos seguintes sempre se destacando pela sua
Texto sobre o que era o “Grande Circo” e seus espetáculos para ajudar na construção do Salão Pastoral. Clique em cima para aumentar o tamanho.
performance alegre e talentosa, até que em 1970 resolveu colaborar com uma obra que estava sendo construída no centro da cidade, o Salão Paroquial. O Objetivo era realizar espetáculos circenses, cobrar ingresso, e arrecadar fundos para o término da construção do Salão e assim o fez.
O “Grande Circo”, somado com novos artistas, na sua empreitada acabou tendo apoio de toda a cidade, realizou espetáculos sempre com a casa cheia e, ainda, com um detalhes: todos os participantes eram angatubenses. A organização era liderada pelo professor Cesar Lemos Ribeiro, Santa Cafundó, Ilídia Floriza Manfredini (falecida recentemente) e Noêmia Vieira, esposa de Andrè Lavechia (hoje nome de rua no Jardim Ana). Os personagens do circoeram de comedor de fogo a trapezista, de ginastas ao homem mais gordo do mundo, que era protagonizado por José Ruivo. Lacir Cafundó era equilibrista de prato; Dito da Auto Escola, o hábil laçador; João Cruque fazia ginástica; Nazareth Amaral, a mulher que era levantada pelo cabelo (lógico que havia um truque para isso). O professor César era o comedor de fogo, além de fazer o papel de dono do circo; Nico Pucci era a minhoca gigante; José Carlos Lopes, que foi professor de Educação Física (irmão de João Luz Lopes), foi quem, com Edil, fez uma grande rede para garantir segurança a quem caísse do trapézio. José Carlos era também o palhaço que mais divertia a criançada. Neno e Maria Luiza, dançarinos;Cremilda, Floriza, Luiz Antônio e Fernando Manfredini, faziam parte do coral, estas algumas das atrações do circo..
O fator mais importante destes espetáculos realizados por vários no próprio prédio do Salão Paroquial, que ainda estava por terminar, foi o grande engajamento da população, que ajudou a divulgar. Principalmente os jovens foram os que mais contribuíram com a divulgação, algo um tanto difícil nos dias atuais.
Junto à matéria publicações , em jornal local, sobre os espetáculos do Grande Circo:
Propaganda publicada no jornal
Propaganda de patrocinador e anúncio do espetáculos
Publicação com as atrações e as propagandas da Eletro Tupy e Bazar Espírito Santo
Ingresso de meia entrada com a propaganda da Loja Santo Antonio