maio 09, 2023 Air Antunes Politica 0
Ser conservador, atualmente, tem sido regra entre uma boa parte da população, há quem encha os pulmões para se definir politicamente como tal. Nos Estados Unidos dizer que é conservador logo se conclui que o cidadão é adepto ao Partido Conservador, mas no Brasil o termo, embora alguns o queiram justificá-lo dentro do conceito “família”, “gente de bem”, “religiosidade”, na verdade não é nada disso, querem mesmo é demonstrar que possuem um certo requinte, representam uma elite, são de “famílias de nome”, transitam tão somente pelo leito carroçável com suas máquinas, são diferentes dos pedestres da calçada. Na verdade, principalmente nos pequenos centros, os diferenciados que se sentem uma realeza cercada de plebeus por todos os lados são os provincianos. Podemos definir esse conservadorismo como provincianismo.
De certa forma, o provincianismo é um conceito que se refere a uma mentalidade ou atitude limitada e atrasada, que se manifesta principalmente em pessoas que vivem em áreas rurais ou cidades pequenas, que não têm contato frequente com culturas, idéias e perspectivas diferentes das suas próprias. Esse tipo de mentalidade é caracterizado por uma falta de abertura para o novo e para o diferente, uma resistência ao progresso e à mudança, e uma valorização excessiva de tradições e costumes locais, muitas vezes em detrimento de ideias e práticas mais modernas e inovadoras.
O provincianismo pode se manifestar de diversas formas, desde o orgulho exagerado da cidade ou região onde se vive até a desconfiança ou rejeitar de tudo o que vem de fora, incluindo novas idéias, tecnologias, formas de arte ou modos de vida. Esse tipo de mentalidade é prejudicial não só para o indivíduo que a possui, mas também para a comunidade como um todo, pois impede o progresso e a inovação, e pode levar à exclusão e marginalização de pessoas e grupos que não se encaixam nos padrões locais.
Esses conservadores, ou provincianos, nunca estão abertos para as novas experiências, idéias e perspectivas, não valorizam a diversidade cultural e a troca de conhecimentos como formas de enriquecimento pessoal e coletivo, e até são como são porque ainda se imaginam situados numa hierarquia monárquica em sua comunidade, preferem assim do que a igualdade entre todos, e então na política sempre vão escolher aquele que jamais vai mudar esse estado das coisas. Nunca vão entender que a superação do provincianismo é fundamental para o desenvolvimento social, cultural e econômico de uma sociedade.
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