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Oito figuras da onda romântica

dez 10, 2017 Air Antunes Ilustrada 0


José de Alencar

José de Alencar

Machado de Assis disse que a conspiração da posteridade venceria a conspiração do silêncio contra José Martiniano de Alencar (Mecejana, CE, 1829- Rio de Janeiro, 1877). Criador do romance histórico no Brasil, foi o maior prosador da corrente indianista ( O Guarani, Iracema e Ubirajara). Publicado em folhetins em 1857, O guarani esgotava as edições do Diário do Rio de Janeiro, de que Alencar era redator-chefe ; alguns o liam até nas ruas, à luz trêmula dos lampiões. Em outro tipo de romance ( O tronco do ipê, Lucíola, A Pata da Gazela), Alencar quis “flagrar a vida nacional em seu processo”. Político liberal, foi deputado pelo Ceará e ministro da Justiça, criticando o imperador nos escritos políticos (Cartas de Erasmo, 1865). Mas a política e o jornalismo não o impediram de ser um de nossos escritores mais prolíficos.

Vitor Meirelles

Vitor Meirelles

Vitor Meirelles de Lima (Desterro, atual Florianópolis, SC, 1832- Rio de Janeiro, 1903) matriculou-se aos 15 anos na Academia de Belas-Artes, no Rio de Janeiro. Com a tela São João Batista no cárcere ganhou em 1852 uma bolsa de estudos para a Europa, aperfeiçoando-se em pintura história em Paris. Premiado, estudou em Roma, radicou-se em Florença, pintando nesta época a monumental A primeira missa no Brasil, que concorreu ao Salão de Paris em 1861. De volta ao Brasil, foi nomeado catedrático da Academia de Belas-Artes, onde ficaria até 1890. Entre suas obras-primas estão as telas sobre as batalhas de Riachuelo e do Humaitá (1872) e a Batalha dos Guararapes (1875).

 

Gonçalves Dias

Gonçalves Dias

Filho de um comerciante português e de uma mestiça, Antônio Gonçalves Dias (Caxias, MA, 1823- Guimarães, MA, 1864) bacharelou-se em leis na Universidade de Coimbra, voltou ao Maranhão e atuou como professor e jornalista no Rio. Projetou-se com Canção do exílio (1843) e firmou-se como um dos principais poetas do indianismo com Os timbiras (1854). Em Alencar a imagem do índio é sublimada; em Gonçalves Dias ela é trágica, diante do “destino atroz que aguardava os tupis com o avanço da civilização”, segundo Alfredo Bosi. Após dois anos de tratamento de saúde na Europa, o poeta morreu aos 39 anos num naufrágio nas costas do Maranhão, quando voltava à pátria.

Castro Alves

Castro Alves

Em 24 anos de vida, Antônio de Castro Alves (Muritiba, BA, 1847 – Salvador , BA, 1871) foi um dos maiores nomes do romantismo no Brasil. Na Faculdade de Direito do Recife destacou-se como poeta e orador, a serviço do abolicionismo. Aos 16 anos, iniciou um caso com a atriz Eugênia Câmara. Passou pelo Rio, matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo, deixando o curso em 1868. Abalado pelo rompimento com a amante, entregou-se a caçadas, numa delas, feriu o pé, que foi amputado. Tuberculoso, ameaçado de grangrena, voltou à Bahia, onde saiu Espumas Flutuantes (1870), o único livro que publicou em vida. Foi imortalizado por obras-primas póstumas, como os poemas Os Escravos, Vozes e  Navio Negreiros, que lhe valeram o epíteto “Poeta dos Escravos”.

Pedro Américo

Pedro Américo

Menino-prodígio, Pedro Américo de Figueiredo (Areias, PB, 1843- Florença, Itália, 1905) ingressou, aos 14 anos, na Academia de Belas-Artes e no Colégio de Pedro II, no Rio, tendo o imperador por protetor. Apelidado de “papa-medalhas”, partiu para a Europa ao 16 anos. Ao voltar, assumiu a cátedra de desenho na Academia. Caiu em desgraça com a tela  A Carioca, julgada “licenciosa”, em 1864. Voltou à Europa, casou com a filha de Araújo Porto-Alegre, cônsul do Brasil em Lisboa. Pintou nos anos 1870-1880 obras-primas como Batalha do Avaí e O brado do Ipiranga, em Florença. Lá, magoado com as críticas recebidas no Brasil, viveu seus últimos anos.

Carlos Gomes

Carlos Gomes

Antônio Carlos Gomes (Campinas, SP, 1836- Belém, PA, 1896) fez sucesso com a modinha “Quem sabe?” (do verso “Tão Longe de mim distante”) e ingressou no Conservatório de Música do Rio, onde ganhou uma bolsa de quatro anos para a Europa. Em Milão, obteve o título de maestro compositor (1866) e estreou em 1870, no Teatro Scala, a ópera inspirada no romance O Guarani. Compôs outras óperas, entre elas Lo chiavo (1889), montada no Rio. Perdeu o apoio oficial com a República, voltou à Itália e, em 1895, nomeado diretor do Conservatório de Belém, morreu antes de assumir. Em carta a um amigo, disse que morreria no Norte, já que não o queriam no Sul.

 

Álvares de Azevedo

Álvares de Azevedo

Melancolia, desespero e exacerbação mórbida da paixão são os traços da poesia de Manuel Antônio Álvares de Azevedo (São Paulo, 1831- Rio de Janeiro, 1852). Seguindo a linha gótica do ultra-romantismo, inspirado em Byron e Musset, estudou humanidades no Colégio de Pedro II e, aos 17 anos, ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo. Morreu de tuberculose antes de se formar, aos 21 anos. Mas, nos quatro anos que cursou a faculdade, apesar da vida boêmia, foi aluno aplicado. Nesta fase, escreveu a maior parte de sua obra, publicada postumamente, na qual se destacam as poesias de Lira dos vinte anos (1853) e o livro de contos A noite na taverna (1855).

Joaquim Manuel de Macedo

Joaquim Manuel de Macedo

Formado em medicina, que nica exerceu , Joaquim Manuel de Macedo (Itaboraí, RJ, 1820 – Rio de Janeiro, 1882) foi professor , jornalista de crítica e política e sócio-fundador do IHGB,. Amigo de Pedro II, ingressou na política e foi várias vezes deputado pelo Partido Liberal. Consagrou-se com o primeiro romance, A Moreninha, publicado  quando ainda era estudante, em 1844. Com Araújo Porto-Alegre e Gonçalves Dias fundou em 1º de dezembro de 1849 a revista mensal Guanabara, órgão de divulgação do romantismo (circulou até 1856). Menos preocupado com a mensagem do que em cativar o leitor, conquistou o público com mais de uma dezena de romances. Um dos escritores mais lidos da época, morreu pobre e quase esquecido.

De “A Construção do Brasil”

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