Jamais vai existir numa administração pública, levada ao poder democraticamente, uma adesão 100% popular, isso é impossível. Sempre haverá os opositores, isso é normal e algo saudável à democracia, mas o inconcebível é a divergência movida pelo poder apenas pelo poder. A política, como o nome diz, é uma ciência que prioriza o benefício ao cidadão, é algo especificamente para servir, beneficiar tão somente ao povo, e não um artifício para medir forças entre grupos, ou um mecanismo usado para hostilizar, depreciar e ridicularizar adversários, baseado em diferenças pessoais que vigoram através das décadas e até de séculos. Quando numa comunidade os reais interesses, ou as verdadeiras incumbências da política, são frustrados por um jogo de braço idiota, mesmo que motivado apenas por um lado, o desenvolvimento do município se estagna.
No caso de Angatuba, nas duas administrações públicas anteriores (2009/2012- 2013/2016), houve uma oposição que tinha sentido, afinal de contas vários fatores protagonizados por tais gestões feriam drasticamente a moral, a ética, a lisura e a integridade das ações que deveriam ser marca registrada de qualquer órgão público. Tudo que foi publicado, na ocasião, teve embasamento oficial, ou seja, ou era uma determinação do Tribunal de Contas, uma ação tomada pelo Ministério Público, etc., nada foi divulgado à base de especulação, fofoca ou calúnia. Não ouve na época terrorismo via rede social, fakes, ao contrário do que faziam simpatizantes dos então detentores do poder. Nem é necessário lembrar que ações na Justiça, boletins de ocorrência, perseguições a comerciantes, entre outras, eram mecanismos para intimidar qualquer um que se atrevesse a contestar tais gestões.
Também, não é necessário afirmar que os opositores se transformaram em situacionistas por conta de uma maciça preferência popular, algo que comprovou que tinham razão em todas as intervenções daquele período octênio, melhor explicando, dos oito anos consecutivos. Agora, no poder, logicamente trocaram-se os lados, uma oposição existe, porém, esta se valendo estrategicamente de uma insana maneira de atuar no exato momento em que defende o poder apenas pelo poder. Quer dizer, a tal objetiva mais ridicularizar a atual gestão do que mesmo se parceirizar com o povo, aliás, até tenta abordá-lo mas apenas como instrumento para seus ataques contra o novo governo. E o que está atrás dos ataques? Ora, resquícios semeados ao longos dos anos, de décadas, e que se disseminam até no DNA de uma nova geração que não faz outra coisa a não ser interpretar o samba de uma nota só.
2 thoughts on “Os opositores e o samba de uma nota só”
Frederico
Pois é Onofre, muita coisa que era”ruim”com o Calá não parece ser tão ruim com o Dr. Luiz, muita insatisfação e hipocrisia e Angatuba decaindo cada vez mais.
Sinceramente não sei se o artigo é opinião pessoal do mantenedor desse blog, mas é muita mediocridade resumir os seguimentos oposicionista à administração atual ao antes (PSDB) e o agora. O sentimento oposicionista é muito mais amplo, é generalizado na cidade, é crescente,…é preciso aceitar o quadro de insatisfação e fazer o que tem que ser feito…Decepcionante…
Pois é Onofre, muita coisa que era”ruim”com o Calá não parece ser tão ruim com o Dr. Luiz, muita insatisfação e hipocrisia e Angatuba decaindo cada vez mais.
Sinceramente não sei se o artigo é opinião pessoal do mantenedor desse blog, mas é muita mediocridade resumir os seguimentos oposicionista à administração atual ao antes (PSDB) e o agora. O sentimento oposicionista é muito mais amplo, é generalizado na cidade, é crescente,…é preciso aceitar o quadro de insatisfação e fazer o que tem que ser feito…Decepcionante…