Provavelmente as eleições municipais de 2020, em todo o país, sofrerão os reflexos catastróficos do governo do presidente da República, Jair Bolsonaro, defensores do “mito” até podem ser lembrados por isso na hora de sugerir seus nomes à avaliação do eleitorado. Afora este detalhe os municípios continuarão a protagonizar o cotidiano e as peculariedades de cada um conforme a natureza e o grau de hostilidade de cada classe política. As intrigas locais, os excessos, os processos e boletins de ocorrência, tudo isso continuará presente no cenário doméstico e, logicamente, Angatuba não estará ausente da questão, inclusive até podendo reeditar nova comissão partidária tal qual a que atuou em 2016 para eleger o atual prefeito, embora dela não exista mais qualquer vestígio dentro da administração vigente.
Archivo base
Por falar em comissão, é interessante salientar que os angatubenses que integraram aquela de 2016, que elegeu Luiz Antônio Machado prefeito, até torcem para que o governo deste se equilibre, que resista às dificuldades naturais ou as sorrateiras, que resista às ações dos inimigos de fora e os de dentro de suas próprias entranhas, apenas isso, afinal de contas os vínculos já não mais existem. Contudo, os antigos integrantes da “supra”, como a comissão também era chamada, miram o futuro certos de que o grupo precisa se reorganizar com o intuito de consolidar e resgatar aquela Angatuba conceituada na região pelos seus bons índices, governada por políticos que não se destacavam pela ostentação material ou por firulas verborrágicas vomitadas via redes sociais.