Temos que nos preocupar mesmo com os tempos atuais, com essa onda populista, fascista, nazista, racista e de um fundamentalismo religioso, conservador e não menos hipócrita que tenta impor a seu modo a família ideal. Agora, o culpado ou inocente só é reconhecido mediante a ideologia seguida, seja lá o que ele aprontou a bordoada tem intensidade de acordo ao partido que pertence ou defende. O pior de tudo isso é que o sistema com seu poderio econômico e midiático e até judiciário privilegia as estratégias populistas, algo que ganhou volumosa dimensão desde a abrangência nacional até a os municípios.
Inclusive Angatuba cuja população cabe inteira no estádio da Portuguesa, o Canindé, não está fora da nefasta maneira de política que se impregnou pelo país todo. Uma boa parcela da população, infelizmente, embarca e dá crédito aos discursos de políticos populistas da mais baixa índole, e até por esta baixaria os tais tendem a ganhar pontos junto ao eleitorado. O puxassaquismo, a perseguição e a calúnia têm se tornado instituições estabelecidas.
Quando se diz que a política também é uma questão que deveria passar pela cultura e pela educação isso faz sentido. Políticos que planejam suas campanhas e posteriormente suas gestões com vistas às gerações futuras, que pensam uma população mais culta, mais intelectualmente preparada, têm perdido para fanfarrões que mal sabem escrever, se expressar, mas que são espertos no que se refere a enganar o povo. Políticos sem caráter se valem de fakes news, de vídeos idiotas nas redes sociais, se aprimoram na apresentação do circo ao invés de servir o pão, fazem uso do serviço público para comprar votos, para ganhar notoriedade junto à grande massa de ignorantes e não menos oportunista que vive babando a seus pés. Não podemos descartar ainda a existência da incitação ao ódio que vem ganhando terreno fértil em Angatuba nos últimos anos. Fica o alerta.