A Promotoria de Meio Ambiente da Capital ajuizou uma ação civil pública no dia 20 de abril, com pedido liminar, pedindo a revisão da política estadual florestal. Em janeiro o governo do Estado publicou um chamamento público para a venda e concessão de 34 Unidades de Conservação (florestas, parques estaduais, estações experimentais, hortos e viveiros) que estão em áreas públicas administradas pelo Instituto Florestal em todo o Estado. A concessão e a venda de apenas nove dessas áreas estão previstas na lei. A ação é do promotor de Justiça Marcos Stefani.
A ação também pede a reparação integral dos danos causados pelo desmatamento de 37 Unidades de Conservação (dentre as 34 que estão à venda) pela política estadual de exploração madeireira e de plantio de espécies exóticas (especialmente pinus) com significativos impactos a ecossistemas nativos como o Cerrado e a Mata Atlântica, desenvolvida, principalmente, em espaços territoriais especialmente protegidos abrangidos pelo Sistema Estadual de Florestas (Sieflor). Fonte M.P.S.P.
As unidades de conservação implicadas são os Parques Estaduais de Campos do Jordão, Cantareira, Intervales, Turístico do Alto Ribeira, Caverna do Diabo, Serra do Mar (Núcleo Santa Virginia e Núcleo São Paulo), Jaraguá, Carlos Botelho, Morro do Diabo, Ilha do Cardoso, Ilha Bela, Alberto Löfgren e Caminho do Mar. As Estações Experimentais de Araraquara, Assis, Itapeva, Mogi Guaçu, Itirapina e Águas de Santa Bárbara. E as Florestas Estaduais de Angatuba, Batatais,, Cajuru, Pederneiras e Piraju.