jul 02, 2021 Air Antunes Angatuba 0
Quatro candidatos deverão ir às urnas na eleição suplementar para prefeito e vice-prefeito de Angatuba, pleito que será realizado no dia 1º de agosto próximo. Nícolas Basile Rochel (Republicanos), Maria Teresa Menke (PSDB) Eliseo Pinto Simões Júnior. (PV) e Juliano Volpe (Avante) disputam o pleito para uma administração que terá menos de 3 anos e meio de vigência. Seus candidatos a vice, respectivamente, são Sandro Rodrigues, Vanusa de Oliveira, Carlos Matias e Ednelson Plens. Dos quatro apenas Nícolas disputou o cargo majoritário para prefeito em 15 de novembro passado, ocasião em que obteve 3242 votos com o percentual de 25,65%. No mesmo processo eleitoral Juliano foi candidato a vice-prefeito na chapa de Bruno Américo Santi (PV) e Maria Teresa elegeu-se vereadora.
O candidato Nícolas foi vereador na legislatura anterior da Câmara Municipal de Angatuba, foi presidente daquele legislativo no biênio 2017\2018, é neto do ex-vice-prefeito Amadeu Basile, o conhecido Neco Pacu, é sobrinho do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Bras Rochel. Maria Teresa, dentista, foi vereadora na legislatura 2013\2016, casada com o médico Demian Menke, é filha do ex-prefeito Francisco José Rodrigues, o Zé da Carmela, e é tia do ex-prefeito Carlos Augusto Rodrigues de Morais Turelli, o Calá. Eliseo Júnior, comerciante, foi vereador da câmara de Angatuba na legislatura 1997\2000, foi presidente da Associação Comercial de Angatuba, é primo de Hélio Pinto Simões Júnior secretário municipal do Desenvolvimento Social na administração passada, do então prefeito Luiz Antônio Machado. Juliano Volpe é turismólogo, corretor de imóveis, foi integrante do Contur (Conselho de Municipal de Turismo).
O porquê das eleições suplementares
A legislação eleitoral determina que sejam realizadas novas eleições quando o candidato mais votado tiver o seu registro de candidatura indeferido pela Justiça Eleitoral de forma definitiva.
Os candidatos cujos processos de registro de candidatura ainda estavam pendentes de julgamento após as Eleições Municipais de 2020 não foram diplomados nem puderam tomar posse em 1º de janeiro de 2021. Nas localidades em que isso ocorreu, o presidente da Câmara de Vereadores passou a exercer interinamente a função de prefeito, no caso de Angatuba assumiu a prefeitura o presidente da Câmara eleito em 1º de janeiro de 2021, João Damasceno dos Santos (Republicanos), o Maceninho.
O candidato mais votado em Angatuba, na eleição de 15 de novembro de 2020, foi Carlos Augusto Rodrigues de Morais Turelli (PSDB), o Calá. Ele obteve 4904 votos, um percentual de 38,81%, mas foi impedido pela Lei Complementar nº 135 de 2010, mais conhecida como Lei da Ficha Limpa. A referida lei é uma legislação que foi emendada à Lei das Condições de Inegibilidade ou Lei Complementar nº 64 de 1990 originada de um projeto de lei de iniciativa popular idealizado pelo juiz Márlos dos Reis, entre outros juízes, com o objetivo de aumentar a idoneidade dos candidatos. A lei torna inelegível por oito anos um candidato que tiver o mandato cassado, que renunciar para evitar a cassação ou for condenado por decisão de órgão colegiado, mesmo que ainda exista a possibilidade de recursos.
Além de Angatuba haverá outras nove eleições suplementares no Estado de São Paulo no dia 1º de agosto. As eleições que ocorreriam no domingo 4 de julho e foram adiadas devido ao agravamento da pandemia de Covid-19 em São Paulo ocorrerão em Anhembi, Apiaí, Cajati, Campina do Monte Alegre, Itaoca, Leme, Piacatu, Santo Antônio do Jardim e Trabiju.
Matéria do Jornal de Angatuba
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