abr 13, 2014 Air Antunes Angatuba 0
Ultimamente nunca se falou ou se ouviu tanto, em Angatuba, sobre o que foi ou é esporadicamente publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) ou sobre qualquer menção da justiça a respeito da prefeitura de Angatuba. Ocorre que a a atual administração municipal, no poder desde 2009, é pródiga em gerar fatos que deixam a população na expectativa e apreensiva sobre os rumos de determinados acontecimentos. Um dos fatos que mais vem sendo especulado nos últimos meses diz respeito ao Processo 000-1157-45.2014.8.26.0025, de cujo assunto , a ação civil de improbidade administrativa (dano ao erário), trata-se do uso de material público na construção da casa do vice-prefeito João Luiz Meira (PSDB), no bairro rural Faxinal.
De acordo consta em decisão assinada pela juíza da Comarca de Angatuba, Vanessa Velloso Silva Saad, no dia 24 de março passado, a ação de improbidade administrativa e reparatória de danos ao erário público foi movida pelo Ministério Público contra o prefeito Carlos Augusto Calá Turelli (PSDB), o vice João Luiz e sua esposa a vereadora Vanuza de Oliveira (DEM) , o secretário municipal do Meio Ambiente Gilberto Magno de Morais e o ex-secretário de Finanças Valdir Tomé da Costa. Na sua decisão a juíza notificou os requeridos para apresentar manifestação por escrito no prazo de quinze dias, “que poderá ser instruída com documentos e justificações”
A expectativa da população sobre este caso é até justificada pela evidência das provas. No ano de 2012, um motorista da prefeitura, com caminhão da própria municipalidade, levou madeira para a casa do então vereador e
atualmente vice que estava sendo construída e, no local, com seu celular, filmou o ato da entrega do material público assim como gravou o diálogo que travou com o pai de João Luiz. Tal video, amplamente propagado no site de relacionamentos Facebook tempos atrás, ainda pode ser visto no Youtube sob os títulos “Casa João Luiz-Sodoma e Gomorra” e “Casa João Luiz-Sodoma e Gomorra 2″. É provável que outros materiais públicos tenham seguido para aquela construção.
Outro detalhe que explica a expectativa popular advém do que passou a se propagar em Angatuba acerca da máxima “nada acontece contra o prefeito e o seu grupo”, enquanto que “muitos prefeitos já foram cassados nos dois últimos anos por causa de coisas muito mais simples”. Em Angatuba já se falou de possível “blindagem” por parte da alçada estadual, e também por eventual intervenção de determinada autoridade que trabalhou no município recentemente e que tinha estreita relação de amizade com o prefeito, seus familiares e assessores municipais. Inclusive, tempos atrás o receio de alguém que teria algo para denunciar contra a prefeitura era de que “não daria em nada”, e que até seria possível passar de denunciante à réu. “Angatuba, uma cidade sem lei”, ou “lei apenas para alguns”, outras duas máximas correntes em meio a população e, mais uma, “o grupo do prefeito tem muito dinheiro!”
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