abr 13, 2014 Air Antunes Efeméride Musical 0
HINO NACIONAL BRASILEIRO- No dia 13 de abril de 1831 houve a primeira execução do Hino Nacional Brasileiro. O Hino Nacional Brasileiro é um dos quatro símbolos oficiais da República Federativa do Brasil, conforme estabelece o art. 13, § 1.º, da Constituição do Brasil. Os outros símbolos da República são a bandeira nacional, as armas nacionais e o selo nacional. Tem letra de Joaquim Osório Duque Estrada (1870 – 1927) e música de Francisco Manuel da Silva (1795 – 1865). Foi adquirida por 5:000$ cinco contos de réis a propriedade plena e definitiva da letra do hino pelo decreto n.º 4.559 de 21 de agosto de 1922 1 pelo então presidente Epitácio Pessoa e oficializado pela lei n.º 5.700, de 1 de setembro de 1971, publicada no Diário Oficial (suplemento) de 2 de setembro de 1971. O Hino é executado em continência à Bandeira Nacional e ao presidente da República, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal, assim como em outros casos determinados pelos regulamentos de continência ou cortesia internacional. Sua execução é permitida ainda na abertura de sessões cívicas, nas cerimônias religiosas de caráter patriótico e antes de eventos esportivos internacionais. A partir de 22 de setembro de 2009, o hino nacional brasileiro tornou-se obrigatório em escolas públicas e particulares de todo o país. Ao menos uma vez por semana todos os alunos do ensino fundamental devem cantá-lo.
XOÁN MONTES CAPÓN– Compositor, organista e diretor galego, Xoán Montes é um dos músicos mais inspirados que deu a Galiza, considerado uma figura preeminente da sua ressurgência artística. Suas primeiras peças foi de caráter religioso : glosas, gozos, jaculatórias, Stabat Mater, motetes, viacrucis… entre as quais destacam: “Las siete palabras de N. S. J. en la Cruz”, o motete “O Salutatis Hóstia” ou o hino “Veni Creator Spiritus”. No ano de 1863, renunciou à carreira sacerdotal para se dedicar totalmente à música, a sua grande vocação, começando assim um percurso como pianista em diferentes locais da sua vila natal, onde interpretou obras de Mendelssohn, Puccini e Verdi, entre outros, ao mesmo tempo que atuou em teatros e sociedades culturais e artísticas da vila. Em 1879, criou-se, sob a sua direção, o Orfeão Lucense, que depois se chamara Orfeón Gallego, com que o autor conseguiu numerosos sucessos em diferentes certames musicais dentro e fora da Galiza (primeiro premio em Havana no certame organizado pela Sociedade Aires da Minha Terra), interpretando obras compostas por ele sobre textos de poetas galegos como Rosália de Castro, Curros Enríquez ou Eduardo Pondal. Em 1886, os seus méritos artísticos são reconhecidos com a condecoração de Cavalheiro da Ordem de Isabel a Católica, distinção que recusa num ato de singeleza, pois como ele dizia, “só aceito galardões que se conquistam em luta pela divina arte”. Entre os títulos mais importantes da sua obra religiosa podem-se destacar: “Te Deum” (para quatro vozes e orquestra), “Misa de réquiem” (a três vozes, orquestra ou órgão) ou “Ave Maris Stella”, alem de varias missas, gozos. Nas obras de produção profana, merecem especial menção as seis Baladas Gallegas (“As lixeiras anduriñas”, “Doce sono” e “Negra sombra”, sobre textos de Rosália de Castro, “Lonxe d’a terriña” e “O pensar d’o labrego” com textos de Aureliano J. Pereira e “Unha noite na eira do trigo” sobre o poema de Curros Enríquez) para canto e piano, as seis jóias mais estimáveis de Montes. Nasceu em Lugo a 13 de abril de 1840 e morreu em Lugo em 24 de junho de 1899.
MARÍLIA BATISTA– A carioca Marília Monteiro de Barros Batista, cantora, compositora e instrumentista, foi uma das mais importantes intérpretes da obra de Noel Rosa. Noel gravou com ela em dupla seis de suas composições: “De Babado”, “Cem Mil Réis”, “Provei”, “Quantos Beijos”, “Você Vai Se Quiser” e “Quem Ri Melhor”. Em 1940, após a morte do compositor, lançou o seu “Silêncio de Um Minuto”, um clássico. Dona de timbre grave característico, ela mesma compositora de recursos, dedicou-se a divulgar preferencialmente a obra de Noel Rosa. De sua própria autoria é, por exemplo, o samba “Menina Fricote”, imortalizado em disco por Araci de Almeida. Nasceu no Rio de Janeiro no dia 13 de abril de 1918 e morreu no dia 9 de julho de 1990.
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