ago 26, 2014 Air Antunes Efeméride Musical 0
STEVIE RAY VAUGHAN- Stephen Ray “Stevie Ray” Vaughan, guitarrista, cantor e compositor de blues elétrico norte-americano. Era o líder da Double Trouble. Nascido em Dallas, Vaughan se mudou para Austin com 17 anos, quando iniciou sua carreira musical. Foi uma importante figura do Texas blues, um estilo musical caracterizado pelo swing e pela fusão do blues com o rock. Tornou-se um dos principais músicos do blues rock, com diversas aparições na televisão e álbuns lançados. O trabalho de Vaughan englobou diversos estilos, incluindo o jazz e baladas. Foi indicado à doze Grammys, vencendo seis; em 2000, foi postumamente induzido ao Hall da Fama do Blues. Morreu em em um acidente de helicóptero em East Troy que também pôs fim à vida de integrantes da equipe de Eric Clapton. Nasceu em Dallas, a 3 de outubro de 1954 , morreu em East Troy a 27 de agosto de 1990.
SYLVINHA TELLES-Sylvia Telles, também conhecida como Sylvinha Telles, foi uma cantora carioca e uma das intérpretes dos primórdios da bossa nova. A maioria de seus discos está fora de catálogo, o que dificulta o seu conhecimento pelas gerações recentes. Porém, ocasionalmente é lançada uma compilação com algumas de suas inúmeras gravações. Segundo matéria publicada em O Globo e assinada por João Máximo, “Sylvinha foi uma das melhores intérpretes da moderna música brasileira, entendendo-se como tal a que vai de “Ponto final” – com Dick Farney e “Amargura”, com Lúcio Alves, até as canções que Tom e Vinicius fizeram depois de Orfeu da Conceição”.Em 1954, Billy Blanco, amigo da família, notou o dom de Sylvinha e apresentou-a a amigos músicos. Nas reuniões que eles faziam, pôde conhecer os grandes nomes do rádio da época, tais como Aníbal Augusto Sardinha, o Garoto, que a ajudou a encontrar trabalho em boates para o início de sua carreira profissional. Nessa época, conheceu seu primeiro namorado, o cantor e violonista João Gilberto, amigo de Mário; o relacionamento acabou porque a família Telles não gostava do jovem, que vivia de favor na casa dos outros. No ano seguinte, o comediante Colé a convidou para participar de um musical, chamado Gente bem e champanhota, apresentado no Teatro Follies de Copacabana. Na ocasião, o músico e advogado José Cândido de Mello Mattos, o Candinho, acompanhou Sylvinha na canção Amendoim torradinho, por Henrique Beltrão. Eles se apaixonaram à primeira vista. Pouco tempo depois, morreu Garoto, sem poder ver o lançamento do primeiro disco de Telles.A atuação de Sylvinha neste espetáculo chamou a atenção da gravadora Odeon, que a contratou como artista exclusiva. Em junho de 1955 ela gravou “Amendoim torradinho”, faixa que obteve bastante destaque nas rádios e que a levou a ser premiada como Cantora revelação de 1955, prêmio outorgado pelo jornal O Globo. Sylvinha e Candinho casaram-se e tiveram uma filha, Cláudia Telles. Em 1956, ela e seu marido apresentaram pela TV Rio o programa Música e romance, recebendo como convidados Tom Jobim, Dolores Duran, Johnny Alf e Billy Blanco. Contudo, o casal logo se separou. Em 1958, o local de encontro dos músicos passou a ser o apartamento de Nara Leão, então com quinze anos de idade. Ronaldo Bôscoli, que frequentava as reuniões, atuava como produtor musical do grupo. Sylvia Telles, que já era um nome conhecido, foi então chamada para participar de um espetáculo no Grupo Universitário Hebraico, juntamente com Carlos Lyra, Roberto Menescal, entre outros. Foi neste show, “Carlos Lyra, Sylvia Telles e os seus Bossa nova”, que a expressão “bossa nova” foi divulgada pela primeira vez. Sylvinha Telles chegou a fazer turnês em outros países, como Estados Unidos, Suíça, França e Alemanha. Em 1960, já divorciada de Candinho, Sylvia casou-se em Las Vegas com o produtor musical Aloysio de Oliveira, separando-se em 1964 por causa de ciúme. Aloysio casou-se com Cyva, do Quarteto em Cy, posteriormente. Nasceu no Rio de Janeiro em 27 de agosto de 1935, morreu em Maricá em 17 de dezembro de 1966.
LESTER YOUNG-Lester Willis Young, saxofonista-tenor norte-americano. Lester, cuja alcunha era “Prez”, cresceu numa família família de músicos de relevo. O seu irmão, Lee Young foi um baterista notável e vários dos outros membros da família eram músicos profissionais. A família mudou-se para Nova Orleães, Luisiana, quando Lester era ainda uma criança. O pai ensinou-lhe a tocar trompete, violino e bateria além de saxofone. Saiu da banda familiar em 1927 porque se recusou a ir em tournée pelo Sul dos Estados Unidos, onde as leis de Jim Crow estavam em vigor. Tornou-se proeminente nos anos 30, tocando num estilo relaxado que contrastava vivamente com a abordagem agressiva de Coleman Hawkins, o saxofonista-tenor mais importante da época. Com efeito, quando Young saiu da banda de Count Basie para substituit Hawkins na banda de Fletcher Henderson, o seu estilo aborreceu tanto os fãs de Henderson que rapidamente saiu para ir tocar com Andy Kirk. Mais tarde regressou à banda de Basie. Visto que o jazz já tinha um “rei do swing” com Benny Goodman, um “duque” com Duke Ellington, e um “conde” com Count Basie, Lester Young ficou conhecido como Pres (diminutivo de “presidente”), nome que lhe foi dado por Billie Holiday. Ele devolveu o favor chamando à cantora “Lady Day”. Young virou-se para o bebop nos anos 40. No entanto, depois da Segunda Guerra Mundial começou a sofrer de problemas mentais e alcoolismo, em geral atribuídos a maus-tratos racistas que teria recebido durante a guerra no exército americano, onde era frequente não ser autorizado a tocar o seu saxofone. Apesar disso, manteve uma grande qualidade na interpretação. É geralmente considerado um dos maiores músicos de jazz de todos os tempos. Nasceu em Woodville, Mississippi em 27 de agosto de 1909 , morreu em Nova Iorque a 15 de março de 1959.
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