abr 06, 2020 Air Antunes Artigos 0
Esquerda e direita sempre se digladiaram na política brasileira, e é lógico que a supremacia da segunda sobre a primeira tem a dimensão superior a 500 anos. Agora, de um tempo para cá, a direita se excedeu, ganhou conotações extremas além do que já se conhecia e neste exato momento o país é governado por um regime de extremismo de direita, algo inspirado no nazismo e sobrecarregado de racismo, de homofobia, de ojeriza aos pobres, de desprezo à cultura e de uma hegemonia da intolerância religiosa. Tal extremismo conta com o apoio dos homens mais ricos do país, o que até faz sentido pois foi graças a eles que as urnas favoreceram o “mito”. O contraditório nisto é o apoio, ao mito, de pobres, dos alienados que se imaginam classe média, de alguns negros, de muitos que não conhecem a história do Brasil, aliás, tudo é muito estranho neste sentido, pois estes fazem a gente imaginar o boi reverenciando o matadouro.
O Brasil vai às urnas em outubro próximo, caso o coronavírus não atrapalhe a realização das eleições para prefeito e vereadores, e não é difícil calcular um confronto, entre o eleitorado, inspirado no âmbito nacional. O pessoal de esquerda, aqueles ideologicamente politizados, ou aqueles que simplesmente não aceitam a trupe instalada lá em cima, com certeza não irá votar no candidato a vereador ou a prefeito que respire o bolsonarismo ou que se atrela aos deputados golpistas. Sugestões neste sentido já são vistas em redes sociais. Para um cidadão de esquerda que se preze, ou mesmo para aquele não partidário que não quer ver nem de perto os “terraplanistas” , votar em bolsonarista é passar atestado de burrice, afinal jamais pode ser esquecido o quanto a classe pobre já foi prejudicada nestes “mintológicos” 15 meses, o quanto o presidente já depreciou a população negra, índios, nordestinos, o quanto foi misógino entre outras barbaridades cometidas.
Vale aguardar!
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