set 20, 2013 Air Antunes Artigos 3
LADISLAU DOWBOR
O que fica claro para mim é que o que a direita não conseguiu ganhar no voto tenta ganhar nesta aliança de uma mídia comercial desqualificada com um segmento do poder judiciário. Quando gritam “pega ladrão”, eu começo dando uma boa olhada em quem está gritando.
Este negócio do Supremo Tribunal Federal simplesmente não passa no filtro do bom senso. Se houvesse alguma prova concreta de mensalão, não seriam necessárias milhares de páginas nem tantos anos. Um documento bastaria.
Se fosse justo, não estariam recorrendo a argumentos tão tortos do “deveria saber”, como denuncia Bandeira de Mello. Se fosse honesto, não trataria de maneira tão desigual o processo de Minas Gerais e o atual. Se fosse de bom senso jurídico, seria um julgamento técnico, discreto e direto, e não um teatro nacional, novela de batalha do bem contra o mal.
Se fosse decente, não montariam todo este espetáculo para coincidir com a campanha eleitoral de 2012, culminando numa sexta-feira, véspera da eleição. O que, aliás, pelos resultados, nem deu certo. Se fosse imparcial, como se imagina que a Justiça deveria ser pelo menos um pouco, não seria o processo tão claramente politizado contra o Partido dos Trabalhadores.
Se fossem tão corruptos, um Genoíno ou um José Dirceu, pelo menos teriam enriquecido um pouquinho. Sequer são acusados disso, não faria sentido. E se o dinheiro foi efetivamente aplicado nas campanhas publicitárias, como está provado com notas fiscais e como todo mundo viu na TV, como pode ter financiado o dito mensalão? Sobraria o “bônus de volume”, uma merreca, que faltou provar que seria dinheiro público.
Na falta de crime, ou de provas, sobrou ódio ideológico. A grande justificativa final de tanta falta de justiça foi repetida por Miguel Reale no Roda Viva: estavam comprando os deputados para votar as leis que queriam, portanto estavam deturpando a política, apropriando-se do poder.
Bem, primeiro, estavam eleitos. Segundo, a própria lógica revela santa simplicidade, ou santa hipocrisia. A moeda de troca com os parlamentares não é nenhum mensalão, mas os cerca de 15 bilhões de reais (só em 2007) que são as emendas parlamentares, com as correspondentes “rachadinhas”, legalmente instituídas, generalizadas a partir de 1993 com os “anões do orçamento”. São 25 emendas por parlamentar.
O que fica claro para mim é que o que a direita não conseguiu ganhar no voto, tenta ganhar nesta aliança estranha de uma mídia comercial desqualificada com um segmento do poder judiciário. E esta mídia, agitando para um povo que anseia por ética, de que finalmente “pegamos os corruptos”, é realmente abaixo da crítica, e não quer ver a corrupção real.
Quando gritam “pega ladrão”, eu prudentemente, com muita coisa vista, e tendo estudado suficiente direito, começo dando uma boa olhada em quem está gritando. Justiça não é teatro.
Ladislau Dowbor é professor titular no departamento de pós-graduação da PUC/SP e da Universidade Metodista de São Paulo, e consultor para agências das Nações Unidas, governos e municípios.
happy wheelsnov 12, 2023 0
out 12, 2023 0
jul 06, 2023 0
maio 31, 2023 0
O Novo de Verdade, natural, o contraponto, é muito mais forte do que imaginava o velho constinuismo da mesmice. E Ele, naturalmente, está se sobrepondo às vaidades,espertezas e ambições pessoais dos velhos continuistas da mesmice e suas novas plásticas, sofismas e artimanhas. O cenário político-partidário-eleitoral de 2014, à evidência, não será o mesmo cenário de 2010. Logo, os continuistas da mesmice, superados, não têm mais o poderio manipulador que já tiveram no passado, não obstante o dinheiro a rolo (“doações”, esquemas, FP, caixa dois…), até porque, como já escreveu Nelson Mota e cantarolou Lulu Santos, “nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia, tudo passa…”.Portanto, quer queiram quer não queiram os continuistas da mesmice, o fato é que a História tem um encontro marcado com a RPL-PNBC-ME em 2014, pela via partidária-eleitoral ou pela via direta, e quem viver verá. Agora, é o Novo de Verdade, Filho de Francisco, que vai polarizar com o PTMDB-agregados, se necessário, porque evoluir é preciso. E, como tal, veMM à luz por um Partido que tb se propõe a ser igualmente Franciscano. Logo, o continuismo da mesmice, superado, não obstante os seus bilhõe$, está com os seus dias contados.
Aviso aos navegantes. Urge fazermos a Travessia. Abram alas, abram alas, o HoMeM do Borogodó pede passagem. Não é à toa que brancos, nulos e abstenções já somam 50%, e vencem todos os candidatos do velho continuísmo da mesmice juntos. E nem precisamos do IBOPE para constatar isso. Esse quadro só irá se alterar, inusitadamente, a partir do dia em que vocês se dignarem colocar no cenário eleitoral o contraponto ao continuísmo da mesmice, o HoMeM do borogodó, digo, do Projeto Novo e Alternativo de Nação e de Política-partidária-eleitoral (HMM-RPL-PNBC-ME), o Novo Caminho para o Novo Brasil de Verdade. E caso continuem excluindo o HoMeM, e caso consigam de fato cercá-lo outra vez e excluí-lo das próximas eleições outra vez, Dilma leva no primeiro turno, até porque, em sã conciência, ninguém é louco de trocar 12 por meia dúzia. E daí, restará ao HoMeM e à RPL-PNBC-ME, e ao povo, apenas a via direta, logo após a Copa, com o nosso Brasilzão hexacampeão, é claro, porque com a RPL é assim: quanto melhor, MMelhor.
Diz o povo que de médico e de louco todo o mundo tem um pouco, e que cada louco tem as suas manias e delírios. Eu, com a minha maluquez, como disse o “Maluco Beleza”, Raul Seixas, respeitando as maluquices do Lula Miranda, do Leonardo Attuch (servindo a dois senhores ao mesmo tempo), e Josias de Souza Marineiro, entre muitos outros articulistas que já têm as suas candidaturas preferidas, prefiro continuar Sonhando e acreditando que o HoMeM do Mapa a Mina do bem comum do povo brasileiro ( se o Companheiro Ivan Valente ajudar, como o HMM o ajudou desde a sua primeira eleição), ainda vai conseguir virar o jogo, dar a volta por cima, e vencer o velho continuísmo da mesmice das velhas heranças malditas, e nos convencer de que o melhor a fazermos neste momento histórico, é optarmos pela paz, amor, perdão, conciliação, união e mobilização em torno da Mega-Solução (RPL-PNBC-ME), A Revolução Pacífica do Leão, o Novo Caminho de Verdade para o Novo Brasil de Verdade, porque evoluir é preciso, por 100 anos de prosperidade, alegria e felicidade para o sofrido povo brasileiro, que, com a RPL-PNBC-ME, pode mais, muito mais, inclusive conquistar o IDH número 1 do Planeta Terra. Conheça você tb A Revolução Pacífica do Leão. É Nova, é Boa, é a Número 1, desce redonda e sobe lúcida. Tudo isso porque acredito no MMilagre da multiplicação dos pães, dos peixes e das oportunidades à moda brasileira, porque o Papa Francisco é Nosso, porque Deus é brasileiro, porque os excluídos e humilhados serão exaltados, porque os últimos serão os primeiros , porque sou brasileiro com muito orgulho, com muito amor e não desisto nunca, e, sobretudo, porque se o Bicho não pegar em 2014, nada irá mudar de Verdade neste país. E quem viver verá. Tenho dito.