out 17, 2013 Air Antunes Artigos 2
Exposição do presidente da Bolívia Evo Morales ante a reunião de Chefes de Estado da Comunidade Européia.
Com linguagem simples, que era transmitida em tradução simultânea a mais de uma centena de chefes de estado e dignatários da Comunidade Européia, Evo Morales conseguiu inquietar sua audiência quando disse:
“Aqui eu, Evo Morales, vim encontrar aqueles que participam da reunião.
Aqui eu, descendente dos que povoaram a América há quarenta mil anos, vim encontrar os que a encontraram há somente quinhentos anos.
Aqui pois, nos encontramos todos. Sabemos o que somos, e é o bastante. Nunca pretendemos outra coisa.
O irmão aduaneiro europeu me pede papel escrito com visto para poder descobrir aos que me descobriram. O irmão usurário europeu me pede o pagamento de uma dívida contraída por Judas, a quem nunca autorizei a vender-me.
O irmão rábula europeu me explica que toda dívida se paga com bens ainda que seja vendendo seres humanos e países inteiros sem pedir-lhes consentimento. Eu os vou descobrindo. Também posso reclamar pagamentos e também posso reclamar juros. Consta no Archivo de Indias, papel sobre papel, recibo sobre recibo e assinatura sobre assinatura, que somente entre os anos 1503 e 1660 chegaram a San Lucas de Barrameda 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata provenientes da América.
Saque? Não acredito! Porque seria pensar que os irmãos cristãos pecaram em seu Sétimo Mandamento.
Expoliação? Guarde-me Tanatzin de que os europeus, como Caim, matam e negam o sangue de seu irmão!
Genocídio? Isso seria dar crédito aos caluniadores, como Bartolomé de las Casas, que qualificam o encontro como de destruição das Indias, ou a radicais como Arturo Uslar Pietri, que afirma que o avanço do capitalismo e da atual civilização européia se deve à inundação de metais preciosos!
Não! Esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata devem ser considerados como o primeiro de muitos outros empréstimos amigáveis da América, destinado ao desenvolvimento da Europa. O contrário seria presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito não só de exigir a devolução imediata, mas também a indenização pelas destruições e prejuízos. Não
Eu, Evo Morales, prefiro pensar na menos ofensiva destas hipóteses.
Tão fabulosa exportação de capitais não foram mais que o início de um plano ‘MARSHALLTESUMA’, para garantir a reconstrução da bárbara Europa, arruinada por suas deploráveis guerras contra os cultos muçulmanos, criadores da álgebra, da poligamia, do banho cotidiano e outras conquistas da civilização.
Por isso, ao celebrar o Quinto Centenário do Empréstimo, poderemos perguntar-nos: Os irmãos europeus fizeram uso racional, responsável ou pelo menos produtivo dos fundos tão generosamente adiantados pelo Fundo Indoamericano Internacional?
Lastimamos dizer que não. Estrategicamente, o delapidaram nas batalhas de Lepanto, em armadas invencíveis, em terceiros reichs e outras formas de extermínio mútuo, sem outro destino que terminar ocupados pelas tropas gringas da OTAN, como no Panamá, mas sem canal. Financeiramente, tem sido incapazes, depois de uma moratória de 500 anos, tanto de cancelar o capital e seus fundos, quanto de tornarem-se independentes das rendas líquidas, das matérias primas e da energia barata que lhes exporta e provê todo o Terceiro Mundo. Este deplorável quadro corrobora a afirmação de Milton Friedman segundo a qual uma economia subsidiada jamais pode funcionar e nos obriga a reclamar-lhes, para seu próprio bem, o pagamento do capital e os juros que, tão generosamente temos demorado todos estes séculos em cobrar. Ao dizer isto, esclarecemos que não nos rebaixaremos a cobrar de nossos irmãos europeus as vis e sanguinárias taxas de 20 e até 30 por cento de juros, que os irmãos europeus cobram dos povos do Terceiro Mundo. Nos limitaremos a exigir a devolução dos metais preciosos adiantados, mais o módico juros fixo de 10 por cento, acumulado somente durante os últimos 300 anos, com 200 anos de graça.
Sobre esta base, e aplicando a fórmula européia de juros compostos, informamos aos descobridores que nos devem, como primeiro pagamento de sua dívida, uma massa de 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata, ambos valores elevados à potência de 300. Isto é, um número para cuja expressão total, seriam necessários mais de 300 algarismos, e que supera amplamente o peso total do planeta Terra.
Muito pesados são esses blocos de ouro e prata. Quanto pesariam, calculados em sangue?
Alegar que a Europa, em meio milênio, não pode gerar riquezas suficientes para cancelar esse módico juro, seria tanto como admitir seu absoluto fracasso financeiro e/ou a demencial irracionalidade das bases do capitalismo.
Tais questões metafísicas, desde logo, não inquietam os indoamericanos. Mas exigimos sim a assinatura de uma Carta de Intenção que discipline os povos devedores do Velho Continente, e que os obrigue a cumprir seus compromissos mediante uma privatização ou reconversão da Europa, que permita que a nos entregue inteira, como primeiro pagamento da dívida histórica
Churchill dizia que ´no fundo de toda questão há uma libra esterlina´ “.
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Nem sabia que o Loriaga Leão estava no Psol.
LORIAGA LEÃO É O NOVO PRÉ-CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA PELO PSOL
Em documento que está sendo encaminhado ao Presidente do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), o advogado Loriaga Leão, o “ HoMeM do Mapa da Mina” do bem comum do povo brasileiro, que propõe ao Brasil “ A Revolução Pacífica do Leão” (RPL), em sintonia fina e apurada com a soberana vontade popular, através do projeto novo e alternativo de nação e de política-partidária-eleitoral (PNBC-ME), o Novo Caminho para o Novo Brasil de Verdade, que o povo pede, desesperadamente, nas ruas do Brasil, porque evoluir é preciso, filiou-se ao PSOL, ao qual está propondo a parceria Projeto-Partido (RPL-PNBC-ME-PSOL), enquanto fato novo de verdade da Política nacional e internacional, e, por conseguinte, colocando-se à disposição do PSOL, na condição de pré-candidato à Presidência da República, com vistas às próximas eleições de 2014, fato esse comunicado ao presidente da legenda, Deputado Federal, Ivan Valente, via Internet, pedindo a este que o seu nome e as suas propostas e projetos sejam submetidos à apreciação, conhecimento, consideração e deliberação do contingente partidário, democraticamente, com cópias aos Diretórios Estaduais e Municipais do PSOL, e a todos os seus companheiros de partido, avisando-os que decidiu colocar o seu nome à disposição da sigla, PSOL, asseverando que se uns e outros não têm Projeto Novo e alternativo para o País, Estados e Municípios, o Leão tem: o Novo Brasil Confederativo e a Meritocracia Eleitoral. No ato da decisão, Loriaga Leão ponderou sobre a necessidade premente do resgate da política com P maiúsculo, honesta, sincera, verdadeira, progressista, dos ideais e dos projetos novos para a sociedade, e da força das idéias versus força do dinheiro, capaz de devolver à população a esperança de dias melhores, a motivação e o orgulho de ser brasileiro, contra a velha politicalha eleitoral fisiológica, do velho continuísmo da mesmice que, infelizmente, até esta parte da história buscou conduzir grande parte da população às fazendas de alguns caciques eleitorais que são useiros e vezeiros em tratá-la e viciá-la a comer em seus cochos como se gado fosse, destruindo assim a dignidade eleitoral. A classe político-partidária-eleitoral, enquanto carro-chefe da sociedade, precisa voltar a pensar grande e agir com grandeza de espírito, desprendimento, para que possamos realizar o grande feito que a sociedade precisa e espera de todos , desde o descobrimento do Brasil, que é o sucesso pleno do bem comum do povo brasileiro, e não apenas o sucesso financeiro de meia-dúzia de espertalhões apaixonados por dinheiro e poder e que fazem qualquer coisa e qualquer negócio para consegui-los mesmo que em detrimento de todo o conjunto da sociedade, ponderou Loriaga Leão.
Daí a razão da nossa candidatura a Presidente da República, que visa o resgate do sonho da transformação do Brasil, como nunca antes visto na história deste país e de toda a América do Sul, até porque , a esta altura do campeonato, não podemos mais continuar perto do nada e longe de tudo. Portanto, a nossa pré-candidatura está posta, como contraponto à letargia política do velho continuísmo da mesmice, do velho caciquísmo, que, infeliz e teimosamente, ainda reina por aí , incapaz de arredar pé do velho lugar comum, não obstante o prazo de validade vencido há muito tempo. Enfim, é pelo Novo Brasil de Verdade, e sobretudo, pelo sucesso pleno do bem comum do povo brasileiro, que pretendemos começar “ A Revolução Pacífica do Leão”, através do PSOL, porque é isso que a vida quer de todos nós: foco, Projeto, rumo certo a seguir, decisão, determinação e, sobretudo, ousadia e coragem para fazermos acontecer o novo tempo e o novo ser humano , certo de que em Política o novo não está na idade da pele, mas está, isto sim, no estado de espírito, nos ideais, nos projetos e na força de vontade de realizá-los, de modo que, se todos quisermos, faremos do Brasil uma grande e novíssima nação de primeiro mundo muitíssimo melhor do que isso que aí está há 513 anos, porque, com a RPL-PNBC-ME o Brasil e, sobretudo, o povo brasileiro, podem mais, muito mais . A hora é agora e o melhor está por vir, convicto de que se o Bicho não pegar em 2014, nada irá mudar de verdade neste país, estruturalmente falando, afirmou Loriaga Leão, o novo pré-candidato a Presidente da República do Brasil, pelo PSOL, 50, que aguarda o seu contato e a sua opinião, via e-mail: loriagaleao@uol.com.br .