nov 01, 2016 Air Antunes Angatuba 0
Embora o país viva tensão proporcionada por um governo que aos poucos vai erradicando as conquistas sociais obtidas nos últimos 13 anos, acabando com direitos da classe trabalhadora, dos aposentados, prometendo arrochar os municípios, enquanto que realimenta todos aparatos que beneficiam os podres de ricos de norte a sul, o povo vai vivendo as expectativas propiciadas pelos resultados do último pleito municipal ocorrido em 2 de outubro, com as eleições de novos prefeitos. No caso dos dois municípios da comarca local, pode ser afirmado que Angatuba, com a eleição do médico Luiz Antônio Machado (PMDB), o Dr. Luiz, e Campina do Monte Alegre, com a eleição de Gil Vicente de Oliveira (PDT), cujos prenomes são os mesmos do grande dramaturgo português do século 16, ambas as populações passaram a ter novas e esperançosas perspectivas.
No caso de Angatuba, não apenas por ser um fato novo na secular política local, Dr. Luiz, angatubense de coração faz mais de 30 anos, representa no atual momento o resgate de um município que em outras épocas vislumbrava tão somente o governo do povo e pelo povo, uma época em que a administração municipal não era movida à ostentações de assessores e de mandatário, principalmente, em que não pairavam dúvidas sobre a honestidade de seus governantes, em que o funcionário público não vivia “morrendo de medo” do chefe e de seus cupinchas e nem comerciantes eram ameaçados em seus negócios por pensarem e contestarem as ações do governante. Foi por conta desse cenário todo é que uma grande maioria elegeu Dr. Luiz com maciça votação, com grande diferença sobre seu opositor direto, o que representou o governo que finda em menos de dois meses. Também porque credita ao prefeito eleito a condução de um governo que, apesar das dificuldades que eventualmente aparecerão, já se compromissou a tratar com seriedade os problemas que envolvem os setores básicos da municipalidade, como os são a saúde, a educação, o meio ambiente, a habitação, entre outras.
Por sua vez, Gil, em Campina do Monte Alegre, rompeu uma rotina que ocorria desde quando o antigo distrito tornou-se município em 1992, ocasião em que de lá para cá sempre elegia a prefeito apenas dois nomes, Carlos Eduardo Vieira Ribeiro (PV) e José Benedito Ferreira (PSDB), ambos de índole marcadamente populista e que apostavam apenas neste perfil a condição de governabilidade. É lógico que a população campinense ao perceber que sempre esteve refém do referido perfil não pensou duas vezes para abandonar o que já estava se tornando vício.
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