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O dia em que Angatuba foi notícia no New York Times

out 13, 2014 Air Antunes Angatuba 0


 

O New York Times (NYT) , o maior jornal dos Estados Unidos, já destacou matéria sobre Angatuba. Foi em sua edição do dia 24 de janeiro de 1978, uma terça-feira. Numa época em que notícias sobre o Brasil eram raras na imprensa do exterior, o NYT abordou na matéria “Debate sobre a poluição atrapalha cidade do interior do Brasil”, a oposição de várias pessoas e de algumas cidades das margens do rio Paranapanema à instalação da empresa Braskraft em Angatuba. Cópia da página sobre Angatuba e parte da matéria (traduzida pelo editor), assinada pelo jornalista David Vidal , na sequência:

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Debate sobre a poluição atrapalha cidade do interior do Brasil

O cheiro de ar fresco domina esta pequena comunidade agrícola e pecuária de 5,000 habitantes, onde as árvores de pinus e eucaliptus são presentes e onde plantações de arroz, milho e feijão povoam os verdes vales.

Há um banco, um supermercado e um ônibus no início da manhã que segue todos os dias para São Paulo, a maior cidade do Brasil, situada a 190 quilômetros. Quase todos se conhecem, quase nada acontece mais após o por do sol, e barulho é raramente ouvido. No máximo, pode-se ouvir o som do milharal sussurrando ao vento, pardais cantando, ou o latido de cães.

Algumas ruas são pavimentadas, mas não são muitas, e os carros compartilham as estradas com carroças puxadas por cavalos, uma visão familiar e comum na pequena cidade do interior . Angatuba é plácida, mas não é rica, e ali parece totalmente inadequada uma controvérsia sobre o meio ambiente, uma preocupação que muitos países pobres rejeitam como luxo que só os países industrializados podem pagar.

Mas há 12 km da praça da cidade, onde homens idosos se sentam, uma grande área de terra foi preparada, uma nova estrada foi construída para a vinda da Braskraft SA Florestal e Industria, um projeto de US $ 170 milhões para construir a maior fábrica de papel do país nas margens do rio Paranapanema ..

 

Opositores impedem a indústria

Há um movimento, porém, sem precedentes no país, todo o trabalho na fábrica foi paralisado por meses por causa da oposição de cidades localizadas ao longo do rio. Eles temem que o rio, um dos últimos não poluídos do estado de São Paulo, que é a maior região industrial do Brasil e na América do Sul, possa agora seguir o caminho dos outros,

O caso atraiu a atenção nacional e a televisão deu ampla cobertura jornalística, e não apenas porque é incomum para o Brasil, cuja posição na conferência mundial de meio ambiente de 1972, em Estocolmo, foi a de que o seu desenvolvimento pode poluir como os industrializados. Mas a atenção também é chamada pelo fato de que a cidades que se opõem consideram esta intervenção como uma consciência ecológica que está começando.

E a consciência ecológica está mesmo em evidência no país, como se observa em outros casos. Um debate está agora em evidência em São Paulo sobre os planos para a construção de um novo aeroporto municipal em Caucaia, uma área com uma bela floresta. Ali opositores também agem. Em Ribeirão Preto, uma das maiores cidades do Estado de São Paulo, centenas de patos que sobreviveram ao inverno do norte foram encontrados mortos em campos de arroz, vítimas dos inseticidas.

Enquanto isso, no Rio de Janeiro, a preocupação é crescente sobre uma mancha de óleo que está indo em direção a suas praias e em áreas próximas a São Paulo. A causa foi um superpetroleiro que perdeu milhares de toneladas de petróleo bruto quando se aproximava do porto.

Em outubro passado, a primeira demonstração ecológica ocorreu quando uma caravana de carros deixou o Rio para o vizinho estado do Espirito Santo para dar suporte a um cientista chamado Augusto Rusch que luta contra o estado, ele quer salvar uma RESERVA biológica que conta com uma variedade exótica das plantas, .

E aqui em Angatuba, uma das poucas grandes manifestações públicas da cidade de 106 anos de história foi realizada recentemente por adversários da fábrica de papel. (….)

A Braskraft, empresa que está construindo a fábrica de papel, é de propriedade de acionistas procedentes de famílias ricas e poderosas, embora um terço é detido pelo Grupo Continental dos Estados Unidos. A Empresa concorda que a preservação do rio é essencial tanto para o vale e para os milhões de pessoas que dele tiram seu sustento. Mas a empresa afirma que investiu 13.000 mil dólares em equipamentos antipoluição, e que o rio não será prejudicado pela fábrica de papel. Outro equipamento é projetado para eliminar o cheiro forte que as fábricas de papel podem produzir.

 

Apoio dos EUA

De Fort Wentworth, GA, onde está um dos principais fabricantes de papel e celulose dos Estados Unidos , também surgiram depoimentos mostrados na televisão brasileira exaltando os benefícios econômicos da fábrica de papel deles, e apoiaram a Braskraft afirmando que um bom equipamento preserva o meio ambiente.

O prefeito de Angatuba, Francisco José Rodrigues, um ex-professor, é enfático sobre a necessidade da usina: “No ano passado, a Câmara votou para aprovar a fábrica. Precisamos dela, custe o que custar , é a única maneira que podemos crescer e tornar-se independente, porque uma cidade sem indústria vai a lugar nenhum “.

O orçamento da cidade é de cerca de US $ 600.000, mas o prefeito estima que este pode crescer 20 vezes, com as receitas que a usina vai injetar na economia local. Metade da população da cidade, teoricamente, pode obter 2.500 postos de trabalho na fábrica. Dez mil pessoas serão beneficiadas direta ou indiretamente com sua instalação…

A cidade já tem dois laticínios e outra pequena fábrica de papel. Suas presenças nunca levantaram questionamentos. O prefeito Rodrigues lembra de outra disputa pública na cidade tão grande como a atual, quando começou a perfuração de petróleo na área.

(……)

happy wheels
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Abaixo-assinados pela proteção às matas ciliares e nascentes de Angatuba não receberam atenção do prefeito, de Giriboni e da Sabesp Aloysio Nunes, vice de Aécio, declarou ao TSE que possui duas fazendas avaliadas em R$ 1,00 cada

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