A questão dos resíduos sólidos, ou seja, do lixo, é, atualmente, um dos temas mais importantes para os que preocupam com o ambiente, com a construção de um mundo mais saudável e a vida das futuras gerações.
Produzimos milhões de toneladas de resíduos todos os anos. No Brasil, geramos cerca de 150.000 toneladas de resíduos urbanos todos os dias. Infelizmente, mais de 70% destes resíduos são lançados , sem nenhum tipo de cuidado, no meio ambiente, nos chamados “lixões”, poluindo as águas,. O ar, o solo e prejudicando a saúde pública.
O poder público precisa, com urgência, ampliar a coleta dos resíduos domiciliares e promover a implantação de aterros sanitários. O aterros sanitário é uma obra de engenharia que permite que os resíduos sejam colocados no solo de forma adequada, diminuindo os prejuízos causados ao meio ambiente e à saúde. No aterro sanitário, os resíduos são espalhados e compactados com tratores na hora em que chegam e recobertos ao final do dia com terra, evitando mau cheiro, proliferação de ratos, mosquitos e baratas. Os gases e líquidos que se originam do aterro são tratados, para não poluírem o meio ambiente. Não é permitida a presença de catadores.
Muitos imaginam que a coleta seletiva de materiais para a reciclagem pode dar conta de nossos resíduos. Mas, isto não é verdade. Em nenhum lugar do mundo se consegue fazer uma coleta seletiva da totalidade dos resíduos. Nos países mais adiantados neste aspecto, o máximo que se consegue é fazer a coleta seletiva de 40% dos resíduos domiciliares. No Brasil, nas cidades com sistemas mais eficientes de coleta seletiva não ultrapassam 7%. Não há, portanto, como substituir os aterros sanitários como forma de dispor os resíduos sólidos.
Enquanto pressionamos os poderes públicos para que adotem uma política adequada de construção de aterros sanitários, temos também que repensar o nosso estilo de vida, mudando nossos padrões de consumo e, desta forma, reduzindo a produção de resíduos. Sem estas atitudes, vemos o futuro da humanidade como uma grande interrogação. Extraído do Almanaque Aluá (vol 2), ano 2006.
João Alberto Ferreira , professor. Mestrado em Engenharia Ambiental pelo Manhattan College – NY USA (1980); concluiu o doutorado em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública ENSP/FIOCRUZ em 1997.
Primeiro, eles, que sao chamados de “os outros”, cortam a energia do nosso planeta; depois, mandam um tsunami que diz. Onda e muito grande para desenvolver cada personagem,porem,eles mediram certo pra poderem colocar tudo,mesmo.
Primeiro, eles, que sao chamados de “os outros”, cortam a energia do nosso planeta; depois, mandam um tsunami que diz. Onda e muito grande para desenvolver cada personagem,porem,eles mediram certo pra poderem colocar tudo,mesmo.