set 23, 2014 Air Antunes Politica 0
Igreja não pode ser reduto de politicagem
Pastores negociam votos dos fiéis com políticos que os compram com favores que vão da troca do piso da igreja à cessão de ônibus público para cultos em outras cidades, além de outras corruptelas a mais. Padres se engajam em meio a grupo político que administra o município servindo como porta-voz de uma comunidade em função dos interesses politiqueiros. Enfim, igrejas protestantes, leia-se pentencostais,e igrejas católicas, tem sido palco da sanha daqueles que estão lá mais para servir seus objetivos eleitoreiros, suas perpetuações no poder, do que reverenciar a Deus, desobedecendo assim a Bíblia, em Mateus 6:5, quando afirma: “E, quando vocês orarem, não sejam como os hipócritas. Eles gostam de ficar orando em pé nas sinagogas e nas esquinas, a fim de serem vistos pelos outros. Eu asseguro que eles já receberam sua plena recompensa”.
Quanto a padres e pastores que transformam Deus e Jesus Cristo em garotos propagandas para as mais péssimas estirpes de políticos, em cabos eleitorais de candidatos inimigos da transparência, da honestidade, o ideal seria que eles orientassem seus fiéis quanto suas obrigações políticas não votando em quem compra voto, em quem opta pela vida pública apenas para beneficiar a si próprio, seus familiares e aos cupinchas em detrimento da verdadeira razão da política, que é a de apenas desenvolver a comunidade, o povo, que é quem paga os impostos. Pastores e padres, não generalizando, estão atendendo mais a Mamon, o deus do dinheiro, que inclusive também é descrito na Bíblia como derivado da riqueza material ou cobiça, do que a Deus, o Criador .
Fazendo sua parte, ao menos atendendo a princípios éticos, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) anos atrás, elaborou seus “Dez Mandamentos do Eleitor Cristão”, os quais estão elencados a seguir:
OS DEZ MANDAMENTOS DO ELEITOR CRISTÃO
1) VOTAR PARA PARTICIPAR: não votar é pecado de omissão. Seu voto em branco ou nulo muito beneficia o (a) candidato (a) ruím.
2) VOTAR COM LIBERDADE: Escolha livremente os seus candidatos (as). Não aceite pressão de ninguém.
3) NÃO VENDER SEU VOTO: quem vende seu voto vende a si mesmo. Vende sua consciência. “Voto não tem preço, tem consequências”.
4) CONHECER SEUS CANDIDATOS (AS): conhecer a história do (a) candidato (a), sua vida familiar, profissional, política. Seu passado e sua vida valem muito mais do que promessas.
5) CONHECER OS PROGRAMAS: quem se apresenta sem programa de trabalho não se compromete com o bem comum. Promessas sem programas são vazias e enganosas.
6) VOTAR COM CONSCIÊNCIA: vote em quem merece sua confiança e não nas aparências.
7) EXAMINAR COMO SE FAZ A PROPAGANDA POLÍTICA: quem gasta muito dinheiro na propaganda está comprometido (a) com o o poder econômico. Vai tirar o dinheiro que gastou ou vender-se aos interesses daqueles que o (a) financiaram.
8) NÃO SE DEIXAR ENGANAR PELOS ANÚNCIOS: desconfie do exagero das promessas e das palavras bonitas. Quem muito promete nada cumpre. Belos anúncios podem estar vendendo candidato (a) falso (a).
9) VOTAR POR DEVER CÍVICO: não vote para pagar favores ou por amizade. O que um político faz pela comunidade não é presente, mas é obrigação sua e direito do povo.
10) ACOMPANHAR A AÇÃO POLÍTICA DOS ELEITOS : seu dever político não termina com a eleição. Organize-se em entidades e grupos para ter força de cobrar os compromissos dos eleitos.
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