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Preconceito estético

abr 09, 2016 Air Antunes Artigos 0


preconceito estético

CLAUDIA DE MARCHI

Sinto que tão ou mais agressivo do que o preconceito racial, é, no mundo em que a mídia dita padrões de beleza, o preconceito estético. Pessoa alguma gosta de ter seu corpo criticado porque não é magra ou sarada.

Sinto, pois um triste preconceito com as gordinhas. Chego a achar cruéis comentários debochados como “gordinha, fazendo gordice”. Na “boa” e vindo de uma fofinha, não é ruim, mas vindo de gente debochada, é.

Há alguns anos as mocinhas muito magras eram, igualmente criticadas, as gordinhas, com exceção dos padrões de séculos passados, também, logo, é difícil para tais pessoas cultivar o bendito amor próprio. Felizes, assim como raras, sãos as que conseguem.

Poucos homens se atraem por mulheres gordinhas, poucos homens se dispõe a conhecer a alma por debaixo das gordurinhas, todavia, homens gordos não são, de tal forma, menosprezados.

Atualmente, as pessoas dão um valor exagerado a estética. Em academias de ginástica encontramos meninas com menos de 15 anos, magrinhas, erguendo peso para ficarem saradas no estilo “panicat”, ou indo, apenas para paquerar o moço mais sarado que dirige a camionete do pai ou a sua, dependendo de suas condições financeiras ou idade.

As meninas também se implicam com qualquer gordura em seus corpos, estrias, celulites, não aproveitam a infância e a adolescência, fase de metabolismo acelerado, elas querem ter o “look” das garotas de capa de revista e olha que não falo só da “Nova”, da “Cláudia”, “Boa Forma” ou da “Marie Claire”.

Como dizia um grande professor meu, “existem mulheres de cabelos longos e idéias curtas”. É o caso dessas mocinhas e, inclusive, de seus pais, que não lhes impõe limites, que não dialogam com calma com as filhas e não lhes dão a atenção que precisam.

Os pais correm para todos os lados e o diálogo em família esta virando algo quase “mitológico” e é assim que as jovens buscam nos conselhos de amigas da mesma idade, carinho, afeto e se influenciam facilmente pelo que ouvem delas.

Se a fulana vai colocar silicone, a outra jovem também quer fazê-lo, se uma vai fazer injeções para diminuir gordura, celulite ou estrias, a sicrana também quer.

Desde cedo, as jovens competem para ver qual é a mais bela e, inclusive, qual mora na casa mais bonita e tem os pais mais abastados.

A concorrência entre as mulheres passou das mães para as filhas. Entretanto, outrora se concorria para saber qual era a moça que tirava as melhores notas, a mais inteligente, a mais estudiosa. E elas se reuniam para estudar na casa uma das outras e comer um bom bolo com Coca-Cola ou chocolate quente feito por suas mães!

Hoje não, hoje não importa o que existe dentro da alma, do coração e da mente, importa a cintura mais fina, o bumbum mais empinado, o Iphone de ultima geração, as roupas de marca, o sapatinho mais chique.

E as mães dão força, afinal, querem que suas filhas sejam “mini divas”, nada contra, mas será que antes desde desejo não é melhor sonhar que suas rebentas serão inteligentes, estudarão bastante e terão um futuro independente e bem sucedido?

Enfim, é nas brincadeiras que as verdades são ditas e existe muita menção e críticas as gordinhas, implícitas em certas brincadeiras de mau gosto, brincadeiras ofensivas e infelizes que tratam as gordinhas como seres alienígenas.

Depende, enquanto não existe tipo penal para preconceito estético, pois, dos pais ajudarem as suas filhas a sentirem-se melhor na própria pele. Afirmando a sua beleza, ouvindo-lhes, conversando e não permitindo, por preguiça de se incomodar com argumentos, que elas façam o que bem entendem para ficarem mais atraentes.

 Cláudia de Marchi, de Sorriso/MT, advogada.

 

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