No ano de 2008, exatamente no mês de abril, equipe da Secretaria Estadual do Meio Ambiente reuniu-se na escola Ivens Vieira, em Angatuba, durante o dia todo para apresentar às autoridades locais, funcionários municipais, aos professores, estudantes e outros munícipes presentes, o Programa Município Verde Azul (PMVA), um procedimento estadual para avaliar o compromisso dos municípios paulista em relação ao meio ambiente. O programa , lançado em 2007, impunha a condição de que as avaliações começariam já em 2008; os resultados seriam divulgados em meados do final do ano. A população angatubense naquele final de ano recebeu orgulhosa a notícia de que Angatuba conquistou o segundo lugar no ranking, foi a vice-campeão do estado em meio ambiente. Mas chegou 2009, assumiu a prefeitura Carlos Augusto Calá Turelli (PSDB). Logo criou a Secretaria do Meio Ambiente, algo que não existia na administração anterior, a aparatou com uma volumosa equipe, mas, ao contrário de 2008, o índice de Angatuba relacionado às avaliações de seu primeiro ano de governo foi um vergonhoso 190º, ou seja, caiu 188 pontos no ranking, o que denotou uma incapacidade exagerada de seu governo, e isso não mudou naquela e nem na sua segunda gestão Agora, Angatuba tem um novo prefeito, o médico Luiz Antônio Machado, o Dr. Luiz; ele assume no dia 1º de janeiro de 2017, assumindo compromisso de trabalho sério e responsável também no meio ambiente, para que o município consiga resgatar os índices que sempre a projetaram positivamente.
Sobre o programa, matéria deste blog, de 18 de dezembro de 2013, detalhou uma pequena retrospectiva do que ocorreu nos anos da gestão Calá:a
“Quanto a Angatuba, o município denota fato curioso em relação aos seus índices, desde o primeiro PMVA em 2008, quando era prefeito José Emílio Carlos Lisboa. Sua administração contava com cinco diretorias e não existia um setor específico do meio ambiente. Além disso, no primeiro município Verde Azul houve maior rigor de fiscalização de parte da Secretaria de Estado do Meio Ambiente sobre as ações do município dentro deste programa. Apesar das dificuldades Angatuba ficou em 2º lugar no ranking. Calcula-se que sob a contínua ideologia impregnada naquela gestão Angatuba já teria alcançado o primeiro lugar neste programa.
(…)
Tem-se notícia de que a partir de 2010 houve facilidade no programa, menos fiscalização, dados começaram a ser passados sob o levantamento exclusivamente da prefeitura. Quer dizer, o município poderia informar que plantou 200 árvores, por exemplo, quando na realidade não plantou árvore alguma, pelo contrário, até desmatou, até extirpou de seu solo sagrado árvores nativas, como ocorreu, assim tal qual vieram ocorrendo fatos como restos mortuários do cemitério local nas margens de um ribeirão, lixo reciclável sendo jogado nas valas do aterro sanitário e, posteriormente, até numa área rural como se o lixo fosse orgânico, etc. Enfim, em 2010, Angatuba conquistou um suspeito 49º. E assim neste efeito sanfona desarticulado com a harmonia da forma, Angatuba ficou em 107º em 2011 e 11º no ano de 2012. Fonte disse que para o ranking de 2012 houve até assessor do prefeito, no barracão, tirando foto de paisagem de revista para ser enviada ao programa como se aquilo, um bosque talvez, fosse uma criação do fator ecológico local. Como já foi dito, os rigores dos dois primeiros anos já eram casos do passado.”
No ranking do PMVA, Angatuba ficou em 2º lugar, em 2008; 190º em 2009; 49º em 2010; 82º em 2011; 11º, em 2012; 156 em 2013, 219º em 2014 e 96º em 2015.
Lixo reciclável em vala do aterro sanitário, uma das práticas da administração Calá.