ago 10, 2014 Air Antunes Efeméride Musical 0
PATTI AUSTIN– Patti Austin, cantora americana de jazz e R&B e ganhadora do Grammy. Fez sua estreia no Apollo Theater aos quatro anos e teve um contrato com a RCA Records quando tinha apenas cinco. Quincy Jones e Dinah Washington proclamaram-se padrinhos de Austin. No final da década de 1960 Austin foi uma profílica cantora de estúdio e de jingles. Durante a década de 1980, fez parte do selo de Quincy Jones, a Qwest Records, começando nesse momento a fase na qual teve mais sucessos. Ela conseguiu emplacar vinte canções de R&B entre 1969 e 1991, obtendo sucesso nas paradas de Hot Dance Music/Club Play, com a canção que atingiu o topo em 1981, “Do You Love Me?” / “The Genie”. O álbum que continha essa canção, Every Home Should Have One, também produziu seu maior sucesso com o grande público. “Baby, Come To Me”, um dueto com James Ingram, inicialmente obteve a posição 73 no Hot 100 no início de 1982. Após ser posta como o tema romântico numa das tramas da soap opera General Hospital, a canção reentrou nas paradas em outubro daquele ano, atingindo o topo em fevereiro de 1983. A canção recebeu um disco de ouro, certificado pela RIAA. Mais tarde, Austin reunir-se-ia novamente com Ingram em “How Do You Keep The Music Playing”. Naqule ano, a música “It’s Gonna Be Special” foi colocada na trilha sonora do filme estrelado por Olivia Newton-John e John Travolta, Two of a Kind. Embora o filme não tenha sido um grande sucesso esperado por seus realizadores, contendo os mesmos protagonistas de Grease, a trilha sonora recebeu um disco de platina e a canção de Austin, produzida por Quincy Jones, tornou-se um dos maiores sucessos de sua carreira. “It’s Gonna Be Special” atingiu a 5ª posição nas paradas de Dance, a 15ª nas de R&B e ficou no Hot 100 de 1984. A canção também apareceu no álbum epônimo daquele ano e a sua sequência, “Rhythm of the Streets”, remixada por John “Jellybean” Benitez, quase atingiu o “Dance Top Ten” da Billboard, não obstante tenha atingido posição mais alta nas paradas de Hi-NRG. As duas canções foram reunidas num álbum single. “Rhythm of the Streets” foi o primeiro vídeoclipe de Patti Austin. Austin lançou seu terceiro álbum em três anos, intitulado “Gettin’ Away With Murder”. Adicionalmente à faixa-título, ela teve mais dois singles, “Honey For The Bees” e “The Heat of Heat”. Produzido por Jimmy Jam e Terry Lewis, conhecidos por seu trabalho posterior com Janet Jackson, a última faixa trouxe novamente Austin ao Top 15 das paradas de R&B pela última até hoje. Também seria sua última colocação no Hot 100 até agora, ainda que ela tenha conseguido colocar um sucesso no Top-5 com o single “Reach”, que apareceu originalmente no seu CD de 1994, “That Secret Place”. Em seguida, ela apareceu com Jeff Bridges e Joan Allen num filme dirigido por Francis Ford Coppola, “Tucker: The Man and his Dream”, em 1988. Naquele ano, Austin lançou The Real Me, uma coleção de standards que lhe garantiu a primeira de várias vezes no Top 10 da parada de álbuns de Jazz. Ela cantou um dueto com Michael Jackson: “It’s the Falling in Love” no álbum dele: Off the Wall. Outros companheiros de duetos foram George Benson (“Moody’s Mood for Love” e “Keep Your Dreams Alive”) e Luther Vandross (“I’m Gonna Miss You In The Morning”). Em 1985 ela cantou como vocalista principal em uma colaboração com seu produtorNarada Michael Walden e a canção “Gimme, Gimme, Gimme”, atingiu o Top 40 nas paradas de R&B. Em 1991, ela gravou o dueto “You Who Brought Me Love” com Johnny Mathis, que recebeu o elogio da crítica. Nesse mesmo ano, ela foi convidada para um especial televisivo de Johnny Mathis transmitido em toda a América do Norte. Austin liderou um novo grupo de Raelettes para o álbum de 2006 Ray Charles + Count Basie Orchestra = Genius². Durante uma entrevista em 2007, promovendo seu último álbum, Patti Austin refletiu sobre o quanto ela relutantemente foi a um dos últimos concertos de Judy Garland e sobre como a experiência a ajudou a focar sua carreira, declarando que “ela (Judy Garland) mexeu com meu coração. Eu queria interpretar uma canção daquele jeito, para apresentar quem eu era naquele momento através da letra”. Em 2008, cinquenta e três anos após receber seu primeiro contrato, Patti Austin recebeu seu primeiro Grammy, ganhando o prêmio pelo Melhor Álbum de Jazz Vocal por “Avant Gershwin” na festa do 50º Grammy Awards. O prêmio pela sua nona indicação naquela categoria. Ela disse ao repórter Jim Newsom do Portfolio Weekly em 2006 “Eu perdi 140 libras (63,5kg)”. “Eu implantei um marca-passo gástrico há um ano e meio e minha vida foi salva por isto”. “Eu fui ao médico para outro problema: no menisco em meu joelho. Ele disse, você tem que perder esse peso, você tem diabete tipo II, asma e está na menopausa, você tem que se livrar desse peso – e rápido. É a melhor coisa que você pode fazer para resolver isso”. Patti Austin nasceu em Nova Iorque em 10 de agosto de 1950..
CLAUDIONOR GERMANO -Claudionor Germano da Hora, cantor pernambucano. Claudionor é irmão do artista plástico Abelardo da Hora e do médico escritor Bianor da Hora, e pai do também cantor de frevo Nonô Germano. O seu trabalho sempre esteve relacionado a composição e interpretação do Frevo, sendo um dos principais intérpretes de Capiba e Nelson Ferreira. Iniciou sua carreira artística em 1947, na Rádio Clube de Pernambuco, compondo um conjunto musical denominado Ases do ritmo. Em 1948 o grupo foi escolhido o melhor grupo vocal do ano em Pernambuco. Claudionor iniciou carreira-solo, sem, no entanto, desligar-se dos Ases do Ritmo. Depois do seu contrato com a Rádio Clube, também foi contratado pela Rádio Jornal do Commercio e pela Rádio Tamandaré. Em 1951 gravou com os Ases do Ritmo o samba “Eu não posso viver sem mulher”, de Victor Simon e David Raw, e a marcha Vai ser pra mim, de José Roy, Vladimir de Melo e Orlando Monello. Em 1955 a gravadora pernambucana Rozenblit, através do selo Mocambo, lançou o disco com sua interpretação de “Boneca”, frevo-canção de Aldemar Paiva e José Menezes, e, em 1957 o Frevo nº 3, de Antônio Maria. Até então dividia os discos com outros intérpretes, utilizando-se de apenas um lado. Em 1966 partipou do I Festival Internacional da Canção, na TV Rio, do Rio de Janeiro, com “A canção do amor que não vem”, de Capiba. Voltou a participar em 1967 (São os do Norte que vêm, de Capiba e Ascenso Ferreira – quinto lugar) e em 1968 (Por causa de um amor, de Capiba). Em 1979 participou do festival recifense Frevança. Em 1990 e 1995 participou do Recifrevo. Claudionor Germano nasceu em em Recife 10 de agosto de 1932.
LEO GANDELMAN– Leonardo Gandelman, mais conhecido como Leo Gandelman, saxofonista, flautista, compositor, arranjador e produtor musical carioca. Filho de uma pianista clássica e de um Maestro, Leo Gandelman começou seus estudos musicais com seis anos de idade. Aos 15 anos apresentou-se como solista da Orquestra Sinfônica Brasileira nos “Concertos da Juventude”. Trafegando livremente entre o clássico e o popular, Leo vem desenvolvendo uma carreira de grande sucesso tanto na música popular brasileira, quanto na música de concerto. Já interpretou peças como Fantasia para Sax Soprano e Orquestra de Villa-Lobos, Concertino para Sax Alto e Orquestra de Radamés Gnattali, Rapshodia para Orquestra e Sax Alto de Debussy, Concertino para Sax Alto de Jacques Ibert, entre outros. Já participou do trabalho de inúmeros artistas da MPB, é compositor e intérprete de trilhas marcantes para TV e cinema. Seus discos já venderam um total de mais de 500.000 mil cópias, sendo Solar o de maior sucesso. Leo Gandelman nasceu em uma família de músicos. Filho de Henrique Gandelman (violonista, maestro, diretor artístico da gravadora CBS – atual Sony – e advogado da área de direitos autorais) e de Saloméa Gandelman (professora de piano e fundadora da Escola de Música Pró-Arte-RJ, Coordenadora de pós graduação na Unirio, além de autora de livros sobre técnicas musicais). Suas irmãs também não escaparam do mundo da música, Lia Gandelman foi oboísta da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal durante 15 anos e Marisa Gandelman, pianista e educadora musical, é hoje diretora da UBC. Iniciou seus estudos musicais (piano, flauta doce e musicalização) aos seis anos de idade. Aos 15, se apresentou como solista da Orquestra Sinfônica Brasileira nos “Concertos da Juventude”. Estudou também viola de gamba e participou junto com suas irmãs, Jaques Morelembaum, Myrna Herzog, Helder Parente e outros do grupo “Pro Arte Antiqua”, pelo qual fez suas primeiras apresentações em público. Leo se afastou da música, mas retornou alguns anos mais tarde graças do saxofone. Em 1977, ingressou na Berklee College of Music (Boston, EUA) onde estudou saxofone, composição e arranjo. Em 1979 voltou ao Brasil iniciando sua vida profissional na noite e, logo em seguida, se viu como um dos músicos de gravação mais solicitados do país – Leo chegou a participar da gravação de mais de 800 álbuns diferentes em um período de apenas 10 anos. Seu primeiro grupo se chamou “Avenida Brasil”, formado por Leo, Serginho Trombone, Bidinho e Zé Carlos Bigorna. Em 1984, escreveu a trilha sonora do longa-metragem “Rádio Pirata”, de Lael Rodrigues. Leo Gandelman nasceu no Rio de Janeiro em 10 de agosto de 1956.
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