maio 12, 2014 Air Antunes Efeméride Musical 0
JAMELÃO- José Bispo Clementino dos Santos, mais conhecido como Jamelão, cantor brasileiro, tradicional intérprete dos sambas-enredo da escola de samba Mangueira.Nasceu no bairro de São Cristóvão e passou a maior parte da juventude no Engenho Novo, para onde se mudou com seus pais. Lá, começou a trabalhar, para ajudar no sustento da família – seu pai havia se separado de sua mãe. Levado por um amigo músico, conheceu a Estação Primeira de Mangueira e se apaixonou pela escola de samba. Ganhou o apelido de Jamelão na época em que se apresentava em gafieiras da capital fluminense. Começou ainda jovem, tocando tamborim na bateria da Mangueira e depois se tornou um dos principais intérpretes da escola. Passou para o cavaquinho e depois conseguiu trabalhos no rádio e em boates. Foi “corista” do cantor Francisco Alves e, numa noite, assumiu o lugar dele para cantar uma música de Herivelto Martins. A consagração veio como cantor de samba. Sua primeira gravadora foi a Odeon. Depois, trabalhou para a Companhia Brasileira de Discos, Philips e mais tarde para a Continental, onde gravou a maioria de seus álbuns, para a RGE e depois para a Som Livre. Entre seus sucessos, estão “Fechei a Porta” (Sebastião Motta/ Ferreira dos Santos), “Leviana” (Zé Kéti), “Folha Morta” (Ary Barroso), “Não Põe a Mão” (P.S. Mutt/ A. Canegal/ B. Moreira), “Matriz ou Filial” (Lúcio Cardim), “Exaltação à Mangueira” (Enéas Brites/ Aluisio da Costa), “Eu Agora Sou Feliz” (com Mestre Gato), “O Samba É Bom Assim” (Norival Reis/ Helio Nascimento) e “Quem Samba Fica” (com Tião Motorista). De 1949 até 2006, Jamelão foi intérprete de samba-enredo na Mangueira, sendo voz principal a partir de 1952, quando sucedeu Xangô da Mangueira.Em janeiro de 2001, recebeu a medalha da Ordem do Mérito Cultural, entregue pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Diabético e hipertenso, Jamelão teve problemas pulmonares e, desde 2006, sofreu dois derrames. Afastado da Mangueira, declarou em entrevista: “Não sei quando volto, mas não estou triste.” Nasceu no Rio de Janeiro em 12 de maio de 1913, morreu no Rio de Janeiro em 14 de junho de 2009.
JULES MASSENET– Jules Massenetules Émile Frédéric Massenet, compositor francês. Foi especialmente conhecido por suas óperas, muito populares no final do século XIX e início do século XX. Nascido em Montaud, perto de Saint-Étienne, mudou-se com sua família para Paris, a fim de que pudesse estudar em conservatório. Ganhou o “Grand Prix” de Roma em 1862 e viveu por lá durante três anos. Seu primeiro grande sucesso foi o oratório Marie-Madeleine, aclamado por seus contemporâneos Tchaikovsky e Gounod. Massenet deixou de compor para servir como soldado na guerra Franco-Prussiana, mas um ano depois (1871) volta, ao fim da guerra. Foi professor de composição de grande influência no Conservatório de Paris a partir de 1878, tendo como alunos Gustave Charpentier, Reynaldo Hahn e Charles Koechlin. Suas óperas mais famosas foram: “Manon” (estreada em 1884), “Werther” (em 1892) e “Thaïs” (em 1894). São representadas frequentemente, com enorme sucesso. Massenet usou o leitmotiv de Wagner em suas obras, mas adotou uma certa matiz francesa – criticada por alguns, que a consideraram muito “enfeitada”. Além das óperas, escreveu também balés, oratórios, cantatas, peças orquestrais e cerca de 200 canções. Nasceu em Montaud em 12 de maio de 1842, morreu em Paris em 13 de agosto de 1912.
GIOVANNI BATTISTA VIOTTI– Giovanni Battista Viotti , compositor, maestro e violinista da Itália. Revelando talento musical desde cedo, foi recebido pelo príncipe Alfonso dal Pozzo della Cisterna em Turim para estudar, aperfeiçoando-se mais tarde com Gaetano Pugnani. Serviu na corte de Savoia e deu concertos itinerantes como virtuoso do violino pela Itália até se mudar para Paris. Ali sua primeira aparição pública foi nos Concerts Spirituels de 1782, conhecendo sucesso imediato, sendo contratado pela corte de Versalhes. Depois entrou no serviço do conde de Artois, irmão do rei, para quem trabalhou como diretor do teatro de ópera, onde montou várias obras de Luigi Cherubini. Com a Revolução Francesa suas ligações com a realeza tornaram perigosa sua permanência na França, e ele se mudou para a Inglaterra em 1792, onde seu sucesso foi ainda maior, dando concertos e recitais como solista e atuando como empresário de óperas. Quando as relações entre a Inglaterra e a França se deterioraram, foi acusado de jacobinismo e expulso do país. Mais tarde foi-lhe permitido voltar, mas então abandonou a carreira de solista para dedicar-se aos negócios. Foi um dos fundadores da Royal Philharmonic Society, mas então seus negócios faliram, e ele voltou para Paris, trabalhando ente 1819 e 1821 como diretor musical da Académie Royale de Musique. Voltando a Londres para visitar amigos, ali faleceu no dia 3 de março de 1824. Viotti foi um grande violinista, mas deixou poucos alunos, entre eles Pierre Rode, August Duranowski e Pierre Baillot, e foi uma influência para Rodolphe Kreutzer. Tocava em um violino Stradivarius, hoje conhecido como Stradivarius Viotti. Entre suas composições mais notáveis estão os concertos para seu instrumento, que influíram na produção de Beethoven. Também deixou quartetos de cordas, canções, sonatas e música de câmara em várias formações. Nasceu em Fontanetto Po em 12 de maio de 1755, morreu em Londres em 3 de março de 1824.
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