abr 23, 2014 Air Antunes Efeméride Musical 0
PIXINGUINHA– Alfredo da Rocha Vianna Filho, conhecido como Pixinguinha, um grande flautista, saxofonista, compositor e arranjador, um grande nome da música brasileira. Pixinguinha é considerado um dos maiores compositores da música popular brasileira, contribuiu diretamente para que o choro encontrasse uma forma musical definitiva. Pixinguinha aprendeu música em casa, fazendo parte de uma família com vários irmãos músicos, entre eles o China (Otávio Vianna). Foi ele quem obteve o primeiro emprego para o garoto, que começou a atuar em 1912 em cabarés da Lapa e depois substituiu o flautista titular na orquestra da sala de projeção do Cine Rio Branco. Nos anos seguintes continuou atuando em salas de cinema, ranchos carnavalescos, casas noturnas e no teatro de revista. Pixinguinha integrou o famoso grupo Caxangá, com Donga e João Pernambuco. A partir deste grupo, foi formado o conjunto Oito batutas, muito ativo a partir de 1919. Na década de 1930 foi contratado como arranjador pela gravadora RCA Victor, criando arranjos celebrizados na voz de cantores como Francisco Alves ou Mário Reis. No fim da década foi substituído na função por Radamés Gnattali. Na década de 1940 passou a integrar o regional de Benedito Lacerda, passando a tocar o saxofone tenor. Algumas de suas principais obras foram registradas em parceria com o líder do conjunto, mas hoje se sabe que Benedito Lacerda não era o compositor, mas pagava pelas parcerias. Quando compôs “Carinhoso”, entre 1916 e 1917 e “Lamentos” em 1928, que são considerados alguns dos choros mais famosos, Pixinguinha foi criticado e essas composições foram consideradas como tendo uma inaceitável influência do jazz, enquanto hoje em dia podem ser vistas como avançadas demais para a época. Além disso, “Carinhoso” na época não foi considerado choro, e sim uma polca. Outras composições, entre centenas, são “Rosa”, “Vou vivendo”, “Lamentos”, ” x 0″, “Naquele tempo” e “Sofres porque Queres”. No dia 23 de abril comemora-se o Dia Nacional do Choro (inclusive até o Google homenagei o dia) , trata-se de uma homenagem ao nascimento de Pixinguinha. A data foi criada oficialmente em 4 de setembro de 2000, quando foi sancionada lei originada por iniciativa do bandolinista Hamilton de Holanda e seus alunos da Escola de Choro Raphael Rabello. Pixinguinha morreu em 17 de fevereiro de 1973 na igreja de Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, quando seria padrinho em uma cerimônia de batismo. Nasceu no Rio de Janeiro em 23 de abril de 1897, morreu no Rio de Janeiro em 17 de fevereiro de 1973.
RUGGERO LEONCAVALLO– Ruggero (Ruggiero) Leoncavallo , compositor de óperas italiano, depois de alguns anos de estudo, e ineficazes tentativas de obter a produção de mais de uma ópera, viu o enorme sucesso de Mascagni em “Cavalleria rusticana” em 1890, e não desperdiçou tempo na elaboração do seu próprio verismo, “Pagliacci” (segundo Leoncavallo, o enredo deste trabalho teve origem na vida real: um julgamento sobre assassinato a que seu pai tinha presidido). “Pagliacci” foi realizada em Milão em 1892 com sucesso imediato, hoje, é o único trabalho de Leoncavallo no repertório padrão de ópera. A sua mais famosa ária “Vesti la giubba”, “Ligado com a manta de retalhos”) foi gravada por Enrico Caruso e foi o primeiro registo do mundo a vender um milhão de cópias. “I Medici” e “Chatterton” (1896)— foram também produzidas em Milão. Grande parte “Chatterton” foi gravado pela Gramophone Company (mais tarde HMV). Foi em “La bohème” realizada em 1897 em Veneza que o seu talento obteve confirmação pública. (Suas duas Arias para tenor são realizadas ocasionalmente, especialmente em Itália) Posteriormente as óperas” Zaza” (1900) (a ópera de Geraldine Farrar famosa no desempenho de despedida no Met, e “Der Roland Von Berlin” (1904). Obteve um breve sucesso em “Zingari” que estreou em Itália, e Londres, em 1912. (Zingari esteve longo tempo, no Hipódromo Teatro). “Zingari” chegou aos Estados Unidos, mas logo depois desapareceu do repertório. Após uma série de operetas, Leoncavallo num último esforço criou “Edipo Rei”, mas morreu antes de terminar a orquestração, que foi completada por Giovanni Pennacchio. Desde a década de 1970 esta ópera tem tido um número surpreendentemente elevado de representações (incluindo Roma 1972, Viena 1977 e Amsterdão 1998), bem como uma produção totalmente encenada no Teatro Regio di Torino, Turim em 2002.6 A famosa “Mattinata” foi por ele escrita para a Gramofone Company com Caruso em mente. Escreveu o libreto para a maioria das suas próprias óperas e é considerado o maior libretista italiano do seu tempo após Arrigo Boito. Importante foi ainda a sua contribuição para o libreto de Manon Lescaut de Giacomo Puccini. Ruggero Leoncavallo morreu em Montecatini, Toscânia, em 9 de agosto de 1919. A sua ópera “I Pagliacci”, com os personagens Canio, Tonio, Peppe, e Silvio, continua uma das mais populares obras do repertório de ópera. Nasceu em Nápoles em 23 de abril de 1857, morreu em Montecatini Terme em 9 de agosto de 1919.
GERALDO PEREIRA– O mineiro de Juiz de Fora, Geraldo Theodoro Pereira também conhecido como Geraldo Pereira, sambista e compositor, morou no Rio de Janeiro, próximo ao Morro da Mangueira. Integrante da extinta escola de samba Unidos de Mangueira , foi amigo de Cartola. Inovador da MPB, criou o samba sincopado que influenciaria a bossa nova anos mais tarde. Geraldo Pereira morreu de forma estranha, num hospital, meses após uma briga com o capoeirista Madame Satã. Uma de suas mais conhecidas composições é “Falsa Baiana”, gravada por Gal Costa no LP Gal Fa-Tal (A Todo Vapor). Outros sambas importantes de sua autoria são” Acertei no milhar”, “Escurinha”, “Sem compromisso”, “Pisei num despacho” e “Bolinha de Papel”. Em 1998, foi lançado um filme biográfico intitulado O Rei do Samba, dirigido por José Sette e com Gerson Rosa no papel de Geraldo Pereira. Nasceu em Juiz de Fora/MG em 23 de abril de 1918, morreu no Rio de Janeiro em 8 de maio de 1955.
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