DICRÓ- Carlos Roberto de Oliveira, conhecido como Dicró, cantor e compositor de samba. É considerado ao lado de Moreira da Silva, Germano Mathias e Bezerra da Silva, um dos principais sambistas da linha humorista Entre suas letras bem-humoradas, destacam-se aquelas em que ele falava mal da própria sogra. Filho de mãe de santo, Dicró desceu na favela do bairro Jacutinga, na cidade de Mesquita.. Desde cedo frequentava as rodas de samba organizadas por sua mãe em seu próprio terreiro. Eventualmente tornou-se compositor, integrando a ala das escolas de samba Beija Flor, em Nilópolis e Grande /rio, em Duque de Caixas. É dessa época o surgimento do apelido Dicró. De acordo com o poeta Sérgio Fonseca, os sambas da autoria de Carlos Roberto eram impressos com as iniciais de seu nome, “CRO”. Com o tempo, a pronúncia e os erros tipográficos, o “De CRO” mudou para “Di CRO”, para no fim se tornar “DICRÓ”. Em 1991, estreou como dramaturgo com o texto “O dia em que eu morri”. Durante o governo de Anthony Garotinho no Rio de Janeiro, , foi um dos principais incentivadores da criação do Piscinão de Ramos. Compôs diversas músicas para o projeto, passando a ser considerado “Prefeito do Piscinão”. Manteve um trailer no local, que se tornou ponto de encontro de sambistas e grupos de pagode. No começo de 2010, assinou contrato com a Rede Globo para apresentar um quadro no programa Fantástico. Portador de diabetes, passou a enfrentar na mesma época sérios problemas de saúde. Nasceu em Mesquita/RJ, em 14 de fevereiro de 1946, morreu em Magé/RJ em 25 de abril de 2012.