mar 05, 2014 Air Antunes Efeméride Musical 0
HEITOR VILLA-LOBOS- O grande maestro e compositor brasileiro destacou-se por ter sido o principal responsável pela descoberta de uma linguagem peculiarmente brasileira em música, sendo considerado o maior expoente da música do modernismo no Brasil, compondo obras que contém nuances das culturas regionais brasileiras, com os elementos das canções populares e indígenas. De temperamento inquieto, empreendeu desde cedo em escapadas pelo interior do Brasil, primeiras etapas de um processo de absorção de todo o universo musical brasileiro. Em 1913 Villa-Lobos casou-se com a pianista Lucília Guimarães, indo viver no Rio de Janeiro. É tio-avô de Dado Villa-Lobos (Legião Urbana) . Em 1922 Villa-Lobos participou da Semana da Arte Moderna, no Teatro Municipal de São Paulo. No ano seguinte embarcou para Europa, regressando ao Brasil em 1924. Viajou novamente para a Europa em 1927, financiado pelo milionário carioca Carlos Guinle. Desta segunda viagem retornou em 1930, quando realizou turnê por sessenta e seis cidades. Realizou também nesse ano a ” Cruzada do Canto Orfeônico” no Rio de Janeiro.3 O impacto internacional de uma obra sua fez-se sentir especialmente na França e EUA, como se verifica pelo editorial que o The New York Times dedicou-lhe no dia seguinte a sua morte. Embora tenha sido um dos mais importantes nomes da música a apresentar-se na Semana de Arte Moderna, Villa-Lobos não foi o único compositor a ser interpretado, também foram interpretadas obras de Debussy, por Guiomar Novaes, de Eric Satie, por Ernani Braga, que interpretou também “A Fiandeira”, de Villa-Lobos. Villa-Lobos teve diversos discípulos e colaboradores, dentre compositores, regentes e instrumentistas que lhe assistiam nas diversas atividades de implantação do projeto de Canto Orfeônico nas escolas públicas brasileiras, na realização de grandes espetáculos, muitos deles para públicos de milhares de pessoas, e na revisão, cópia e organização de suas partituras. Dois músicos que se destacaram nesta parceria com Villa-Lobos foram os maestros e pianistas José Vieira Brandão (1911-2002) e Alceo Bocchino (1918-2013). O Teatro Municipal de São Paulo foi o primeiro palco “erudito” a receber as obras de Villa-Lobos. Não obstante as severas críticas, Villa-Lobos alcançou grande reconhecimento em nível nacional e internacional. Entre os títulos mais importantes que recebeu, estão o de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Nova Iorque e o de fundador e primeiro presidente da Academia Brasileira de Música. O maestro foi retratado nos filmes Bachianas Brasileiras: Meu Nome É Villa-Lobos (1979), O Mandarim (1995) e Villa-Lobos – Uma Vida de Paixão (2000),além de aparecer pessoalmente no filme da Disney, Alô, Amigos (1940), ao lado do próprio Walt Disney.Em 1986, Heitor Villa-Lobos teve sua efígie impressa nas notas de quinhentos cruzados,além de ser homenageado até os dias atuais em diversas cidades brasileiras, dando nome a ruas, praças e parques, como no caso do Parque Villa-Lobos em São Paulo. Nasceu no Rio de Janeiro em 5 de março de 1887, morreu no Rio de Janeiro em 17 de novembro de 1959.
LUCIO BATTISTI-Lucio Battisti foi um músico e cantor italiano. É considerado um dos mais importantes autores e intérpretes da história da musica leggera (música popular italiana). É considerado uma das maiores personalidades da história da música italiana, seja como autor ou intérprete da própria música, seja como como autor para outros artistas.Em toda a carreira vendeu mais de 25 milhões de discos. A sua produção representou uma reviravolta decisiva na música pop e no rock italiano. De acordo com um ponto de vista estritamente musical, Lucio Battisti personalizou e inovou a forma da canção tradicional e melódica italiana. Graças às letras escritas por Giulio Rapetti, em arte Mogol, Battisti relançou temas exauridos ou dificilmente renováveis, entre os quais, o envolvimento sentimental e os pequenos acontecimentos da vida cotidiana. Soube explorar também assuntos novos e não usuais, por vezes controversos, gastando até o limite da experimentação pura no sucessivo período de colaboração com Pasquale Panella. Nasceu em Poggio Bustone em 5 de março de 1943, morreu em Milão em 9 de setembro de 1998.
ANDY GIBB– Cantor inglês, irmão mais novo de Barry, Robin e Maurice Gibb, conhecidos como os Bee Gees. Ao contrário do que se afirma, Andy nunca chegou a ser um integrante dos Bee Gees. Várias vezes seus irmãos o convidaram, mas Andy preferia carreira solo. Entretanto, sempre contou com o apoio constante dos irmãos, seja escrevendo ou produzindo. Além disso, os Bee Gees também gravaram backing vocals em várias músicas de Andy, e é justamente por esse motivo que as pessoas pensavam que Andy fazia parte dos Bee Gees. Mas, era apenas apoio que eles davam a Andy, o que fazia parecer que os Bee Gees eram quatro. Quem o ensinou a tocar violão foi o seu irmão Barry Gibb, no modo da afinação havaiana. O primeiro sucesso mundial veio em 1977, chamado “I Just Want to Be Your Everything”, do álbum “Flowing Rivers”. No ano seguinte, mais três hits se destacaram do álbum “Shadow Dancing”, como “Shadow Dancing”, “An Everlasting Love” e “(Our Love) Don’t Throw It All Away”. Em 1980, Andy lançou seu último álbum da carreira, chamado “After Dark”, que lançou os hits “Desire”, “Warm Ride” e dois duetos com Olivia Newton-John: “I Can’t Help It” e “Rest Your Love On Me”. Apesar de ter lançado apenas três álbuns durante sua carreira, Andy conseguiu bastante êxito com todos esses hits. As músicas “(Our Love) Don’t Throw It All Away” e “Rest Your Love On Me” foram gravadas também pelos Bee Gees. A primeira em 1977, só sendo lançada em 1979 no álbum “Bee Gees Greatest” e a segunda como B-Side de “Too Much Heaven”, em 1978. Andy Gibb participou em 1979 de um show emocionante na turnê do álbum “Spirits Having Flown”, de seus irmãos, cantando “You Should Be Dancing”. Em 1988 quando Andy estava inclinado a entrar na banda, ele veio a falecer devido a uma miocardite (uma inflamação no coração), com apenas 30 anos de idade. Andrew Roy Gibb, seu nome de batismo. Nasceu em Manchester em 5 de março de 1958, morreu em Oxford em 10 de março de 1988.
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