set 07, 2013 Air Antunes Angatuba 2
Angatuba, um município com pouco mais de 23 mil habitantes, vem sendo administrada como se tivesse o dobro da população, porém, não pela qualidade de serviços, por educação de bom nível e saúde acima da média, mas sim pela ostentação do atual executivo municipal. Se para eleição e reeleição do prefeito Carlos Augusto Turelli (PSDB) dinheiro não foi problema, se para assessores municipais comprarem sítios e veículos caros é tão fácil como beber água, a mesma facilidade ocorre em relação a espaços usados pela prefeitura, afinal de contas são vários os imóveis alugados ultimamente que isto até chama atenção do mais ingênuo cidadão. Dizer que tais imóveis alugados são necessários para melhorar o serviço público isso vem soando como caçoada em cima da população.
Levando-se em conta de que qualidade de serviços faz-se com equipe competente e atenciosa para com o público, não pode o executivo municipal sair alugando o que bem entende apenas para mostrar aos munícipes que está havendo trabalho, e tentando fazer confundir a população de que isto é sinônimo de competência, de modernidade, isto não procede, aliás, o que está aparentando mesmo é uma troca de favores entre locador e locatários. Angatuba, em outros tempos, não conseguiu notorieidade, altos índices na educação, na saúde, no meio ambiente, pelo número de imóveis para serviços da prefeitura, mas pela competência de uma equipe que, se não ganhava como a atual, trabalhava com idealismo, algo imprescindível para uma administração que observa a política apenas como aquilo que deve beneficiar exclusivamente o povo.
A prefeitura de Angatuba até 2008 contava com os prédios, o do paço municipal, o da biblioteca pública, o do posto de saúde, todos estes como dela própria. E, mais, o imóvel na esquina das ruas Tenente José Marco de Albuquerque e Salvador Rodrigues dos Santos; o Espaço Cultural (antigo cinema), que foi devolvido e atualmente é igreja evangélica; o prédio do Clube Recreativo Angatubense, o Cran; a casa aonde funciona o Caps e a casa aonde funcionou até pouco tempo a Guarda Municipal. Vale destacar que são também propriedades da prefeitura os prédios das escolas municipais e o conhecido barracão no final da rua Major Pereira de Moraes.
A administração atual, por sua vez, logo de início alugou o prédio que foi a lanchonete do Kiba, pagou aluguel por dois anos sem que nada ali funcionasse e depois instalou uma espécie de sub-base da Guarda Municipal. Atualmente o prédio , fechado, conta apenas com um vigia para guardar não se sabe o que, ou talvez para justificar o aluguel.
Outro grande prédio, maior que o do Kiba e bem mais novo e mais moderno, aonde até pouco tempo era uma academia, em frente ao Posto de Saúde, tornou-se o que denomina-se Central de Vagas e Transporte da Saúde, algo que poderia ser feito em alguma sala do próprio posto, afinal de contas as tais viagens marcadas são justamente para fins de saúde.
Em frente ao estádio municipal Roldão Vieira de Morais, o ADA, outro grande imóvel, um majestoso sobrado que a exemplo daquele em frente ao posto de saúde foi construído recentemente. Com as cores da administração Calá, este prédio abriga Banco do Povo, que antes operava no Cran, e Procon, órgão que ainda não veio para Angatuba.
Em frente ao paço municipal, noutro sobrado, este mais velho, a prefeitura abrigou a Escola de Beleza, uma novidade da atual administração e o PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador).
Além destes prédios alugados pela administração Calá não se sabe a que preços e por quais acordos, também não são propriedades da prefeitura o imóvel do Cran, e mais os que abrigam o Caps e o da esquina das ruas Tte. Jose Marco de Albuquerque e Salvador Rodrigues dos Santos. Estes são os principais imóveis alugados pela prefeitura de Angatuba. O prédio da antiga delegacia, aonde está a Guarda Municipal, assim como o da casa da agricultura eram do estado.
Matéria do Jornal de Angatuba
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Infelizmente é isso que estamos vendo,o Senhor Air o local alugado no Mario Kiba não tem ninguém atendendo,sendo que não tem nada lá para ser atendido.ali não serve pra nada é o dinheiro indo para o buraco.
Estranho mesmo…, a impressão que dá é querem propagar a “logomarca” da administração deles.