De alguns anos para cá o interesse político de parte da população aumentou consideravelmente, cientistas políticos têm se referido acerca deste detalhe e o têm enaltecido, no entanto nem tudo que reluz é ouro como diz o velho ditado. É interessante que haja o debate, que as pessoas exponham suas idéias, explorem e difundam seus conhecimentos, que as divergências sejam aceitas democraticamente, mas infelizmente nem sempre perduram o equilíbrio e a diplomacia nos embates, enquanto alguns formulam suas idéias e elaboram seus juízos técnico e cientificamente, outros partem para uma execução inconsequente nas suas abordagens. É muito triste para alguém que elabora sua argumentação à base do raciocínio ter o aparte da verborragia de quem age apenas por instinto, que abre a boca porque a boca é para abrir ou que escreve nos seus canais de comunicação porque isso agora é praxe na tecnologia moderna, que em vez de expor produto de seu próprio pensamento caso o tenha, expõe apenas o que outro falou, ou diz aquilo que tem raíz tão somente em seus recalques e insignificâncias.
Vemos tudo isso também nas redes sociais. Inclusive em Angatuba observamos certo comportamento que acaba nos trazendo à tona uma frase de Paulo Maluf que frisa, “Não há nada pior que um burro com iniciativa”. Não gosto de citar políticos de direita para dar luz a uma argumentação mas aqui não teve outro jeito. A iniciativa de muitos é fazer juízo de outros de forma irresponsável, menos por uma necessidade real do que pelo objetivo de ridicularizar. Digo tudo isso por causa, dentre tantas outras, de uma audiência de conciliação para a qual fui convidado em março. Ora, na referida audiência diante da juíza da comarca local e do requerente, não houve condenação alguma. Se era uma audiência de conciliação, de minha parte eu aceitaria uma condição ou não, no caso aceitei, e o fiz porque quis; como diria Jânio Quadro “fi-lo porque qui-lo”. Bom ressaltar que na tal retratação não houve qualquer desmentido sobre o que já se escreveu em blog, perfil em facebook ou jornais, e sim uma reconsideração sobre eventuais termos mais fortes, apenas isso. De minha parte, não fiquei depois da tal audiência vociferando pelas esquinas ou redes sociais pois isso não é de minha natureza. Ponto final.