Corre solto no didatismo angatubense e regional a efeméride histórica que afirma ser Angatuba um município fundado em 1872, portanto estaria completando 145 anos de sua emancipação política neste ano. Desconstruindo este corriqueiro dado a professora doutora em Educação, Maria Aparecida de Morais Lisboa, explica que Angatuba está completando 155 anos em 2017: “Em 1862 ergueu-se uma capela no centro do bairro do Ribeirão Grande, distrito de Itapetininga, em louvor ao Divino Espírito Santo. Constava no povoado, aproximadamente 90 fogos( casas). Somente em 11 de março 1872, é que foi elevada à categoria de Freguesia. Para ser Freguesia, uma instituição polítco- administrativa, exigia-se: uma capela, uma população compacta e uma cadeia. Isso tudo existia. Como?Ela já havia sido fundada, concorda?”
No histórico da formação do município de Angatuba da Fundação Sistema Estadual de Análises de Dados (Seade), as informações estão elencadas da seguinte maneira:
*Antiga Capela do Ribeirão Grande do Bairro do Palmital, no Município de Itapetininga.
*Freguesia:
Lei n.º 7 de 11-3-1872 , com o nome de Divino Espírito Santo da Boa Vista.
*Município:
Lei n.º 27 de 10-3-1885. Instalado a 5-2-1887.
A Lei 1150 de 7-12-1908, mudou-lhe a denominação para Angatuba.
Distritos 1885 a 1958 – Angatuba (2)
1959 a 1991 – Angatuba e Campina do Monte Alegre
1992 a 2000 – Angatuba
Histórico da formação, incorporação e desmembramento dos distritos de:
Campina do Monte Alegre
Distrito: Lei 5285 de 18-2-1959 com sede no povoado de igual nome e território desmembrado do Distrito de Angatuba.
Desmembramento: Lei 7664 de 30-12-1991, elevado à município.
Angatuba (sede)
Pela Lei 5285 de 18-2-1959, perdeu terras para o distrito de Campina de Monte Alegre.No primeiro dado do Seade não está especificada o ano 1862, que foi quando tudo começou