jun 02, 2015 Air Antunes Artigos 0
JOÃO LUIS LIBERATO
O homem sempre se norteou por algo que considera como instrumento regulador a fim de organizar-se como indivíduo, como um ser social, chefe de estado ou um simples chefe de família.
Como o Cosmos, o homem encontrou princípios para governar-se, sempre se viu na necessidade de encontrar parâmetros para suas atividades por mais simplistas que fossem estas, no temor que algo desde errado em seus empreendimentos, embora isto tenha sido parte natural do processo da existência humana, já que não se pode esperar perfeição proveniente de uma natureza imperfeita em sua origem. Não obstante, o homem se primou pelo perfeccionismo implacável e recalcitrante.
Com a multiplicação da espécie essa necessidade se tornou ainda mais imperiosa e premente até pela própria perpetuidade do homo-sapiens.
Assim, paulatinamente, foram instituídos, espontaneamente, pequenos códigos, que com o passar dos anos foram sendo incorporados à sociedade humana, e à medida do necessário sofreram transformações, modificações ou adequações, de sorte a alcançar o aperfeiçoamento esperado.
Cabe lembrar que tudo iniciou a partir do foro, ou melhor dizendo, a partir do código pessoal, que consistia em privilegiar, sobretudo à satisfação do ego, onde cada um esperava que tudo funcionasse de acordo com seus propósitos e com o tempo surgiu a necessidade de se satisfazer os interesses de grupos, de comunidades e até a necessidade de se instituir normas e regras para atender as instâncias nacionais, e a nova globalização forçou a formação de mecanismos internacionais para o gerenciamento sócio-político e econômico de blocos continentais, com o intuito de resguardar a política expansionista dos países membros destes. Em suma, podemos dizer que do interesse individual nasceu o interesse coletivo e este deu a gênese ao interesse de blocos continentais. E o mundo moderno tem hoje, basicamente, essa configuração graças à evolução desses códigos, até encontrar um meio, isto se houver, mais eficaz de organização. As distorções de relacionamentos que explicam desde das muito pequenas brigas de vizinhos, diferenças conjugais, anti-semitismo, discrepâncias raciais, sexismo, etc, até às grandes guerras mundiais.
Tudo isso pode ser motivado quando há um profundo desejo de se fazer valer o seu interesse pessoal, em detrimento dos demais ou, então, quando se quer fazer prevalecer o interesse coletivo de uma nação ou de um bloco de nações em prejuízos dos demais , podendo causar, assim, desequilíbrios sociais que podem ser muito graves.
O assunto é muito denso e abre campo para muitas especulações, por isso merece mais atenção e detalhamento, mas espero voltar ao assunto em outras oportunidades para melhor esclarecimento, afinal de contas o que foi discorrido pode ser fruto de mais um dos códigos pessoais e ai…
Artigo publicado no Jornal de Angatuba em 2006.
João Luiz Liberato , de Angatuba, é funcionário municipal.
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