As eleições municipais são um momento crucial para a democracia, pois determinam os líderes que estarão diretamente envolvidos na administração das cidades. Prefeitos e vereadores têm um impacto direto na vida cotidiana dos cidadãos, tomando decisões sobre educação, saúde, transporte e segurança. Portanto, é vital que esses líderes representem os valores de justiça, igualdade e respeito pelos direitos humanos. Contudo, No cenário político atual, a ascensão de candidatos da extrema direita tem gerado preocupações significativas entre diversos setores da sociedade. Em resposta, começa a emergir um movimento que até poderia ser chamado de “Voto Consciente”, uma campanha cidadã para conscientizar o eleitorado sobre os perigos de eleger representantes com ideologias extremistas nas próximas eleições municipais. Em Angatuba, militantes de esquerda, simpatizantes, ou mesmo cidadãos que abominam o extremismo de direita, fomentam a questão acentuando a pretensão de não votar em candidatos (prefeito e vereadores) de partidos como PL, do ex-presidente da República; PP, PSDB, Republicanos, PSD, entre outros que estiveram ou ainda estão vinculados ao bolsonarismo, corrente extremista com todos os requintes do nazifacismo.
Talvez candidatos angatubenses que se alinhem à extrema direita, com sua retórica divisiva e políticas excludentes, nem tenham idéia de que o apoio deles podem representar uma ameaça à coesão social e aos direitos fundamentais. Historicamente, extremistas de direita promovem a intolerância, a discriminação e a desinformação. No contexto das eleições municipais, eleger candidatos extremistas pode resultar em políticas locais que marginalizam comunidades vulneráveis, enfraquecem instituições democráticas e incentivam a polarização. Os contrários ao extremismo de direita entendem que os eleitores desempenham um papel fundamental na preservação da democracia, que é essencial que cada cidadão analise criticamente as propostas dos candidatos, que considere seu histórico e reflita sobre os valores que deseja ver representados em sua cidade. Citam que ao votar contra candidatos da extrema direita, o eleitor contribui para a construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e democrática.
No âmbito local, considerando ser Angatuba uma cidade de grande percentual bolsonarista, logo, de extremismo de direita, os esquerdistas , ou simpatizantes, reconhecem que conscientizar eleitores já para as próximas eleições seria um trabalho árduo, mas que qualquer esboço visando tal finalidade poderia surtir algum efeito, afinal de contas outros pleitos virão. Qualquer ação neste sentido seria uma resposta necessária e urgente ao crescimento da extrema direita no cenário político municipal. Muitos municípios já estão se mobilizando mais efetivamente através da informação, do diálogo e da mobilização, tudo isso para enfrentar a sanha fascista e garantir que as cidades sejam governadas por líderes comprometidos com o bem-estar de todos os cidadãos.
Na contramão- Quanto aqueles que poderiam tratar um movimento anti-extremista de direita como algo que beira ao radicalismo, é importante informá-los que algo contrário , e até mais radical, já faz parte dos planos do PL, o presidente da referida sigla, Valdemar da Costa Neto, disparou um aviso para membros da legenda bolsonarista que ocupam cargos públicos. De olho no sucesso do partido nas eleições municipais deste ano, Valdemar avisou que o PL monitora manifestações de seus quadros nas redes sociais e ressaltou que “traições” não serão toleradas. De acordo com o texto, quem fizer campanha – clara ou velada – para membros de outros partidos, em localidades nas quais o PL tenha candidato, ficará sujeito a processo ético-disciplinar.