Tem um pessoal que conquistou uma certa hegemonia de um tempo para cá, ganhou até governos e se manifesta com alto grau de periculosidade, acredita que a Terra é plana, há dentro dessa legião de insanos quem viu Jesus Cristo na goiabeira. Assim como no Brasil, que teve um desses insanos a frente do governo até a pouco mais de um ano, e em alguns outros países, a Argentina acaba de eleger o seu mandatário extremista de direita, Javier Milei, um louco que já saiu manifestando em público com uma motosserra em mãos no mesmo afã de Jair Bolsonaro, seu modelo brasileiro, agora tri-inelegível, que tem compulsão doentia por armas de fogos. Pois então, Milei tem um acervo enorme de insanidades registradas, uma delas envolvendo Conan, não o herói cinematográfico mas sim seu cachorro que morreu em 2017. Sua relação com o cão era tão forte que chegou a clonar o animal, que era tratado com champanhe, e diz conversar com ele por intermédio de uma médium. Esses são alguns casos de desatinos psiquiátricos protagonizados por extremistas de direita, tão somente por eles dentro do campo político. Tão aterrorizantes são essas pessoas que a ideologia política que seguem não podia ser outra que não tivesse o perfil nazifascista. É preciso entender o que é o extremismo de direita e suas pautas infames para não ser cooptada por ela.
O extremismo de direita é uma ideologia política que se caracteriza pela defesa de valores conservadores e nacionalistas, muitas vezes associados a uma visão autoritária e intolerante. Essa corrente política tem ganhado destaque nos últimos anos, com o crescimento de movimentos e partidos de extrema-direita em diferentes países ao redor do mundo.
Uma das principais características do extremismo de direita é a defesa de uma identidade nacional homogênea, baseada em critérios étnicos, culturais e religiosos. Essa visão muitas vezes leva à discriminação e ao preconceito contra minorias étnicas, religiosas e sexuais, além de promover a xenofobia e o nacionalismo exacerbado. Outro aspecto importante do extremismo de direita é a defesa de políticas econômicas liberais, com a diminuição do Estado e a valorização do livre mercado. Essa visão muitas vezes é acompanhada de uma retórica anti-imigração, atribuindo aos estrangeiros a responsabilidade pelos problemas sociais e econômicos do país.
O extremismo de direita também costuma se opor a políticas progressistas, como a igualdade de gênero, os direitos LGBTQ+ e a proteção ambiental. Essa corrente política defende uma visão tradicional da família e da sociedade, rejeitando mudanças sociais e culturais que consideram ameaçadoras.
É importante ressaltar que o extremismo de direita não se limita a um único país ou região, mas tem se espalhado por diferentes partes do mundo. Movimentos e partidos políticos de extrema-direita têm conquistado espaço em eleições e ganhado representação parlamentar em países como Estados Unidos, Brasil, Itália, Hungria e França, entre outros.
No entanto, é fundamental destacar que o extremismo de direita não representa a totalidade da direita política. Existem diferentes correntes dentro do espectro político de direita, com posições mais moderadas e democráticas. O extremismo de direita é uma vertente radical e perigosa, que ameaça os princípios democráticos e os direitos humanos.
Reiterando, o extremismo de direita é uma ideologia política que se baseia em valores conservadores, nacionalistas e autoritários. Essa corrente política tem ganhado força nos últimos anos, com o crescimento de movimentos e partidos de extrema-direita em diferentes países. É importante estar atento aos perigos desse tipo de ideologia, que promove a discriminação, o preconceito e ameaça os princípios democráticos.