abr 14, 2023 Air Antunes Angatuba 0
Do setor público da saúde ao visual urbanístico, da poluição no manancial aquífero à deficiência no transporte intermunicipal, dos serviços fúnebres à iluminação pública, etc. e etc.. Problemas sempre estiveram na pauta da população angatubense, contudo nem sempre os tais tiveram, ou tem, a repercussão necessária para que sejam resolvidos. Alguns nem são da responsabilidade do poder público, como determinados atendimentos questionáveis no comércio, como o precário atendimento ao cidadão que vai receber seus benefícios, até porque a cidade cresceu e só existe uma lotérica para atender a demanda, lembrando ainda que há aqueles dias em que existem o famigerado “fora de sistema” e a enorme fila “dobra esquina” mesmo com tempo chuvoso ou muito frio. Não há dúvida de que cada um dos problemas é passível de matéria jornalística, de explicações mais esmiuçadas de uma parte ou de outra, mas enfim, diante da falta de assessoria tanto da prefeitura como da câmara municipal para atender a imprensa que não se propõe a desempenhar o jornalismo chapa branca, o negócio é atentar-se para a voz indignada do cidadão que tem sua reclamação a fazer, e de restante, “com a palavra a prefeitura, com a palavra a câmara”, ou quem mais queira se justificar.
Sobre a saúde, quase sempre o que se ouve , principalmente em relação à Santa Casa, diz respeito à falta de médicos, ou coisas como “o médico nem levantou a cabeça para me ouvir, continuou olhando para o celular”. Tem também a contradição exemplificada pela centena de pessoas para ser atendida enquanto que para atender há escassez de médicos. Casos como o atendimento “mal educado” que alguns dizem quase sempre é “dedicado” às pessoas mais simples, ou como quiserem “mais humildes”. Cidadãos mais meticulosos em suas críticas acham uma desfaçatez um hospital onde existem diretores ganhando super salários para os padrões angatubenses, sem falar nos ganhos dos médicos, praticar atendimentos eivados do “pouco caso”. Com relação ao transporte de pacientes para outra cidades, procedimento sistematizado pela secretaria municipal da Saúde, dias atrás paciente que foi fazer tratamento de quimioterapia no hospital de Jaú queixou-se que o motorista. que o transportou, regressou para Angatuba o deixando para trás juntamente com sua acompanhante, foi preciso ligar para a prefeitura, que felizmente resolveu o problema. Também existe falta de remédios, reclamam alguns.
Não há dúvida de que inúmeros problemas que afligem o poder público municipal não são de hoje, em especial os da saúde, mas agora existe um aparato tecnológico muito melhor, algo que se moderniza além do que se possa imaginar, e isso tudo não deixa de ser uma ferramenta que aproxima mais prefeito e vereadores do cidadão, que aperfeiçoa a comunicação entre as partes muito mais do que anos atrás, além de que , como formadores de opinião sugerem, o quesito atendimento não pode fugir muito do jargão emitido no comércio de que “o freguês sempre tem razão”, jamais pode se esquecer que assessores , chefes de departamentos ou seja, quem atende os cidadãos, são antes de tudo funcionários do povo.
Os que contestam que “o povo reclama de tudo” também devem convir que o povo igualmente elogia quando necessário, quando a situação exige tem elogio até para um atendimento médico, à uma atenção dada por um funcionário, à uma obra que teve bom andamento, às festividades, etc. O que deve ser distinguido é a crítica construtiva da crítica estilo “quanto pior melhor”, esta quase sempre com o sintoma de objetivo eleitoreiro. Quanto às construtivas existem aquelas que requerem uma cidade urbanisticamente mais bonita, por exemplo, com iluminação pública de qualidade, ou seja são as críticas da mesma natureza das que reclamam do péssimo serviço prestado pela Transpen aos munícipes angatubenses, e que não veem sentido existir monopólio ainda pendente com essa empresa de ônibus para atendimento intermunicipal; com os serviços funerários, conforme foi debatido recentemente em sessão ordinária da Câmara Municipal; com o problema relacionado à poluição do rio Guareí que pode ser agravado e originado desde a vizinha cidade de Guareí, entre outros.
Matéria também publicada no Jornal de Angatuba
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