No mês de agosto o bairro rural Cambuí, em Angatuba, foi destaque em uma matéria veiculada pela TV Tem-Itapetininga e em outra postada neste blog. O assunto tratado dizia respeito à falta de água naquela localidade, embora a rede de abastecimento esteja distante em 1500 metros. Na ocasião foram mostradas as condições precárias dos moradores do Cambuí, a dificuldade deles em adquirir o precioso líquido, o pequeno córrego em que vão buscar água, o mesmo que cães e bois vão matar a sede. Passados praticamente 90 dias nada ainda foi feito para resolver o problema, mas a promotora de justiça da comarca de Angatuba, Renata Brandão Lazzarini, oficiou à prefeitura de Angatuba, com cópia de representação de moradores do bairro, requisitando a comprovação de adoção de medidas para a solução daquele caso com a indicação de prazo para a conclusão de providências tomadas.
De parte da prefeitura, foi explicado que o início das obras estava previsto para 13 de outubro, contudo o atraso de materiais para a Sabesp (Cia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) impediu o começo da ligação. Enquanto isso a situação dos moradores do Cambui continua drástica, e até pior do que três meses atrás quando o pequeno córrego estava menos seco que agora. Um poço existente no local, cheio de barro, armazenava água levada por caminhão pipa da prefeitura, mas este abastecimento ocorreu até 2012.