Durante milhares de anos os povos se comunicavam pela palavra, pelos gestos, pela música e mesmo pela dança. Com o passar dos tempos os homens perceberam que eram capazes de desenhar. E foi assim, associando o desenho às atividades cotidianas às suas práticas mágicas, que a escrita foi sendo engendrada e, progressivamente, estruturada pela simplificação desses desenhos. Isso acontecia há, mais ou menos, 5.000 anos.
Os sumerianos que viviam ao sul do país conhecido hoje como Iraque, mas que naquele tempo se chamava Mesopotâmia, é que inventaram a primeira escrita. Nessas primeiras escritas, cada sinal correspondia a uma idéia ou a uma palavra.
Mas foram os fenícios que viviam perto do lugar onde hoje se encontra o Líbano, à margem do mar Mediterrâneo, que criaram, há mais ou menos 3.500 anos, o primeiro alfabeto. Esse é o ancestral de todos os alfabetos conhecidos até hoje.
O papel que é o suporte mais utilizado na escrita já era fabricado na China, há cerca de 2000 anos, a partir de fibras vegetais. E foi introduzido na Europa, no século 12, pelo árabes, cuja civilização tinha atingido um grau de desenvolvimento incomparável.