nov 18, 2016 Air Antunes Angatuba 0
Ao modo requerido pela administração do prefeito Carlos Augusto Calá Turelli (PSDB), a Câmara Municipal de Angatuba reuniu-se em sessão extraordinária na tarde de quinta-feira (17/11) para debater, votar e aprovar projeto que altera o Plano Diretor do município. Também foi votado e aprovado o decreto parlamentar que cria a Tribuna Livre naquela casa de leis. Polêmico, o Plano Diretor foi votado em duas sessões e em ambas o placar foi idêntico. Na primeira sessão, assim como na segunda, votaram a favor os vereadores Nenê Noel (DEM), Renato Gomes (PPS), Gustavo Turelli PSDB), Maria Teresa Rodrigues Menk (PSDB) e Akamilton Gomes de Almeida (DEM). O vereador André Luiz Nunes Ferreira (PSDB) se absteve. Jairo Meira da Silva (PMDB) e Bruno Américo Santi (PSC) votaram contra com a declaração de voto justificadas com suas argumentações em plenário.
Na primeira sessão, além de aprovado por unanimidade projeto que regulamenta a Feira do Produtor Rural, foi votado o decreto parlamentar, do vereador Akamilton, que cria a Tribuna Livre , ocasião em que inflamou-se o debate em meio ao público. Munícipes presentes contestaram não no sentido da criação da Tribuna, mas sim pelo fato do autor da propositura o estar apresentando apenas agora no fim do mandato de uma gestão em que apenas um vereador foi reeleito, e não foi ele. O público, menor do que o presente na audiência pública de 9 de novembro, também contestou quando foi dito que “a câmara é do povo”, especialmente nesta legislatura, quando se sabe que aquele espaço foi durante os últimos quatro anos usado como reduto do grupo do prefeito Calá, assim no estilo exclusividade. Alguém até lembrou do caso em que a Câmara fez lotar a parte do público de pessoas de fora, trazidas em três ônibus, para que angatubenses não tivessem acesso àquele expediente legislativo, quando da sessão extraordinária que cassou arbitrariamente três vereadores em 2014. Na defesa da Tribuna Livre o vereador Bruno fez inflamado discurso enaltecendo a iniciativa e afirmando que o tal projeto caso não seja do agrado da próxima legislatura o então presidente pode revogá-lo.
Contatando o editor do blog, Akamilton, que assumiu como suplente em 2014 quando ainda pertencia ao PMDB, disse que não havia apresentado ainda o decreto da criação da Tribuna Livre porque na ocasião havia equilíbrio nas bancadas (a situação tinha 5 e a oposição 4). Justificou que o fez agora também porque na próxima gestão, como não haverá bancada de oposição, a tribuna poderá ser fator de equilíbrio. Lembrou também que outro motivo é o de remissão , afinal ele, ao assumir a presidência da Câmara em 2005, revogou a tribuna livre que vigorou nos anos de 2003 e 2004. O decreto para a criação daquela tribuna era do vereador Manoel Antônio da Rocha (PT), o Mané Baiano, da gestão 2001/2004.
As conseqüências proporcionadas pelo Plano Diretor, tal como foi aprovado serão temas de uma próxima matéria.
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