maio 25, 2018 Air Antunes Artigos 0
A mídia tendenciosa, impregnada de ódio ao PT, vem afirmando ultimamente que a crise econômica brasileira é reflexo de uma instabilidade na economia mundial, no entanto quando Dilma Roussef estava na presidência da República, e antes Luis Inácio Lula da Silva, a mesma mídia atribuía culpa ao governo do Partido dos Trabalhadores todos os problemas financeiros do país. E há ainda até o pífio discurso de que a crise atual é consequência das gestões do PT na presidência da República.
A secular crise vinha sendo erradicada nas três gestões consecutivas do PT e mais a da metade da segunda de Dilma, tanto que neste período o Brasil já havia alcançado a sexta melhor posição como potência na economia mundial. Todo o mérito que se fala dos governos de Lula e de Dilma quanto a erradicação da pobreza, quanto a inclusão de pobres ao ensino superior, a criação de universidades e cursos técnicos; quanto aos pobres viajar de avião, quanto ao pobre melhorar consideravelmente sua qualidade de vida, tudo isto é verdade. Sem contar que já no início do primeiro governo do PT, com Lula, o país rompeu de vez com o fatídico Fundo Monerário Internacional (FMI) e ainda deixou de ser subserviente aos interesses dos norte-americanos e às potências europeias. O Brasil ganhou respeito mundial e as exportações brasileiras passaram a ser intensamente abundantes. Com uma bagagem deste teor seria impossível um retrocesso como tal se encontra atualmente o país.
Mas, enfim, o retrocesso aconteceu e surgiu sob o embasamento de uma crise política fomentada pelo senador corrupto Aécio Neves, nefasto candidato derrotado por Dilma nas eleições presidenciais de 2014. Este, no instante seguinte à derrota nas urnas, não escondeu que faria todo o possível para “ferrar” a presidenta Dilma e o PT, algo que conseguiu consolidar com o apoio da mídia, do juiz de primeira instância Sérgio Moro, de um judiciário conivente e de um congresso repleto de vendidos, etc. etc.
Realmente, o mundo sofreu um revés financeiro no final da última década com a crise econômica que se configurou em 2008. A crise provocada pela falência do tradicional banco de investimento Lehman Brothers, dos Estados Unidos, e existente desde o século 19, surtiu efeito dominó sobre outras grandes instituições financeiras. Todas quebraram num processo também conhecido como crise dos subprimes. Países, como o próprio Estados Unidos, também Alemanha, França, Inglaterra, Itália, entre outros, sofreram forte impacto com esta crise, mas o Brasil, na época sob o governo petista, não sentiu muito, inclusive o então presidente Lula previu que para os brasileiros o efeito não seria mais que uma “marolinha”. Lula quis dizer que o Brasil não seria atingido por um tsuname; marolas são aquelas mansas ondulações vistas sob um mar calmo.
O episódio da crise internacional de 2018 foi um bom teste para o Brasil, ficou provado que o governo do PT equilibrou o país no setor econômico, inclusive resistiu aos efeitos negativos surtidos de fora para dentro, algo que não ocorria antes do petismo no governo. Por que, então, agora o país tomou caminho contrário, retornando aos tempos de retrocesso? Ora, porque no Brasil a Casa Grande ainda é uma realidade e seus asseclas não suportam ver a ascensão econômica, social e intelectual da senzala. Ainda transpirando a soberba dos senhores de escravos, a elite insossa,demodê e preconceituosa, apoiada por mídia tendenciosa, um judiciário que finge imparcialidade e representantes políticos de sua própria origem, ainda com apoio norte-americano, foi para as ruas manifestar sob o pretexto de acabar com a corrupção, quando na verdade o que queria mesmo era liquidar quem representasse a grande massa da população, que até então jamais havia tido um representante genuinamente do povo.
E o que veio com o golpe ? A crise política e econômica que paralisa o país desde o início da operação Lava-Jato já desempregou 1,5 milhão de brasileiros; encolheu em 3,8% a economia nacional. As indústrias naval e petrolífera são fortemente afetadas. O setor de óleo e gás teve uma redução de 27% nos investimentos nos últimos dois anos. Sem os investimentos da Petrobrás a economia do país encolheu 3,8%. Entre janeiro de 2015 e abril de 2016, foram fechados mais de 335 mil postos de trabalho. A indústria naval demitiu 21 mil trabalhadores e passa hoje pela maior crise desde a retomada do setor, em 2003, quando, por decisão do presidente Lula, a Petrobrás passou a encomendar seus navios e plataformas no Brasil.
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