mar 14, 2014 Air Antunes Artigos 3
Esta intrigante fábula já foi interpretada de várias formas, há quem faça dela analogia com várias situações da vida, em especial do serviço público. Mais suscinto, a imagino análoga àquela ocasião em que o administrador público, para gerar “cabides de empregos” e assim atender a promessas de campanha, lota os setores da municipalidade de “empregados” que não têm muito a fazer. São aqueles que são assessores dos assessores dos assessores, e assim a máquina incha, consome para a folha de pagamento mais do que devia. É certo que neste momento não se deve apresentar o bom senso, este não serve. Não adianta alguém trazer a solução que vá impedir maior gasto na folha de pagamento. A ordem é compensar a todos ( parentes, amigos, “rabos presos) aqueles que estão lá mais para servir ao chefe e ao seu grupo do que propriamente ao povo. Haja empreguismo. Para alguns governantes é preferível que a floresta continue sendo queimada!
Vamos à fábula!
Certa vez, aconteceu um incêndio num bosque onde havia alguns porcos, que foram assados pelo fogo. Os homens, acostumados a comer carne crua, experimentaram e acharam deliciosa a carne assada. A partir dai, toda vez que queriam comer porco assado, incendiavam um bosque. Até que descobriram um novo método.
Mas o que quero contar é o que aconteceu quando tentaram mudar o SISTEMA para implantar um novo. Fazia tempo que as coisas não iam lá muito bem: as vezes, os animais ficavam queimados demais ou parcialmente crus. O processo preocupava muito a todos, porque se o SISTEMA falhava, as perdas ocasionadas eram muito grandes – milhões eram os que se alimentavam de carne assada e também milhões os que se ocupavam com a tarefa de assa-los. Portanto, o SISTEMA simplesmente não podia falhar. Mas, curiosamente, quanto mais crescia a escala do processo, mais parecia falhar e maiores eram as perdas causadas.
Em razão das inúmeras deficiências, aumentavam as queixas. Já era um clamor geral a necessidade de reformar profundamente o SISTEMA. Congressos, seminários e conferencias passaram a ser realizados anualmente para buscar uma solução. Mas parece que não acertavam o melhoramento do mecanismo. Assim, no ano seguinte, repetiam-se os congressos, seminários e conferencias.
As causas do fracasso do SISTEMA, segundo os especialistas, eram atribuídas a indisciplina dos porcos, que não permaneciam onde deveriam, ou a inconstante natureza do fogo, tão difícil de controlar, ou ainda as arvores, excessivamente verdes, ou a umidade da terra ou ao serviço de informações meteorológicas, que não acertava o lugar, o momento e a quantidade das chuvas.
As causas eram, como se vê, difíceis de determinar – na verdade, o sistema para assar porcos era muito complexo. Fora montada uma grande estrutura: maquinário diversificado, indivíduos dedicados exclusivamente a acender o fogo – incendiadores que eram também especializados (incediadores da Zona Norte, da Zona Oeste, etc, incendiadores noturnos e diurnos – com especialização matutina e vespertina – incendiador de verão, de inverno etc). Havia especialista também em ventos – os anemotecnicos. Havia um diretor geral de assamento e alimentação assada, um diretor de técnicas ígneas (com seu Conselho Geral de Assessores), um administrador geral de reflorestamento, uma comissão de treinamento profissional em Porcologia, um instituto superior de cultura e técnicas alimentícias (ISCUTA) e o bureau orientador de reforma igneooperativas.
Havia sido projetada e encontrava-se em plena atividade a formação de bosques e selvas, de acordo com as mais recentes técnicas de implantação – utilizando-se regiões de baixa umidade e onde os ventos não soprariam mais que três horas seguidas.
Eram milhões de pessoas trabalhando na preparação dos bosques, que logo seriam incendiados. Havia especialistas estrangeiros estudando a importação das melhores arvores e sementes, o fogo mais potente etc. Havia grandes instalações para manter os porcos antes do incêndio, alem de mecanismos para deixa-los sair apenas no momento oportuno.
Foram formados professores especializados na construção dessas instalações. Pesquisadores trabalhavam para as universidades para que os professores fossem especializados na construção das instalações para porcos. Fundações apoiavam os pesquisadores que trabalhavam para as universidades que preparavam os professores especializados na construção das instalações para porcos etc.
As soluções que os congressos sugeriam eram, por exemplo, aplicar triangularmente o fogo depois de atingida determinada velocidade do vento, soltar os porcos 15 minutos antes que o incêndio médio da floresta atingisse 47 graus e posicionar ventiladores gigantes em direção oposta a do vento, de forma a direcionar o fogo. Não é preciso dizer que os poucos especialistas estavam de acordo entre si, e que cada um embasava suas idéias em dados e pesquisas específicos.
Um dia, um incendiador categoria AB/SODM-VCH (ou seja, um acendedor de bosques especializado em sudoeste diurno, matutino, com bacharelado em verão chuvoso) chamado João Bom-Senso resolveu dizer que o problema era muito fácil de ser resolvido – bastava, primeiramente, matar o porco escolhido, limpando e cortando adequadamente o animal, colocando-o então numa armação metálica sobre brasas, até que o efeito do calor – e não as chamas – assasse a carne.
Tendo sido informado sobre as idéias do funcionário, o diretor geral de assamento mandou chamá-lo ao seu gabinete, e depois de ouvi-lo pacientemente, disse-lhe: “Tudo o que o senhor disse esta muito bem, mas não funciona na pratica. O que o senhor faria, por exemplo, com os anemotecnicos, caso viéssemos a aplicar a sua teoria? Onde seria empregado todo o conhecimento dos acendedores de diversas especialidades?”. “Não sei”, disse João. “E os especialistas em sementes? Em arvores importadas? E os desenhistas de instalações para porcos, com suas maquinas purificadores automáticas de ar?”. “Não sei”. “E os anemotecnicos que levaram anos especializando-se no exterior, e cuja formação custou tanto dinheiro ao pais? Vou manda-los limpar porquinhos? E os conferencistas e estudiosos, que ano após ano tem trabalhado no Programa de Reforma e Melhoramentos? Que faço com eles, se a sua solução resolver tudo? Heim?”. “Não sei”, repetiu João, encabulado. “O senhor percebe, agora, que a sua idéia não vem ao encontro daquilo de que necessitamos? O senhor não vê que se tudo fosse tão simples, nossos especialistas já teriam encontrado a solução ha muito tempo atrás? O senhor, com certeza, compreende que eu não posso simplesmente convocar os anemotecnicos e dizer-lhes que tudo se resume a utilizar brasinhas, sem chamas! O que o senhor espera que eu faça com os quilômetros e quilômetros de bosques já preparados, cujas arvores não dão frutos e nem tem folhas para dar sombra? Vamos, diga-me?”. “Não sei, não, senhor”. “Diga-me, nossos três engenheiros em Porcopirotecnia, o senhor não considera que sejam personalidades cientificas do mais extraordinário valor?”. “Sim, parece que sim”. “Pois então. O simples fato de possuirmos valiosos engenheiros em Porcopirotecnia indica que nosso sistema é muito bom. O que eu faria com indivíduos tão importantes para o pais?” “Não sei”. “Viu?
O senhor tem que trazer soluções para certos problemas específicos – por exemplo, como melhorar as anemotecnicas atualmente utilizadas, como obter mais rapidamente acendedores de Oeste (nossa maior carência) ou como construir instalações para porcos com mais de sete andares. Temos que melhorar o sistema, e não transforma-lo radicalmente, o senhor, entende? Ao senhor, falta-lhe sensatez!”. “Realmente, eu estou perplexo!”, respondeu João. “Bem, agora que o senhor conhece as dimensões do problema, não saia dizendo por ai que pode resolver tudo. O problema é bem mais serio e complexo do que o senhor imagina. Agora, entre nós, devo recomendar-lhe que não insista nessa sua idéia – isso poderia trazer problemas para o senhor no seu cargo. Não por mim, o senhor entende. Eu falo isso para o seu próprio bem, porque eu o compreendo, entendo perfeitamente o seu posicionamento, mas o senhor sabe que pode encontrar outro superior menos compreensivo, não é mesmo?”.
João Bom-Senso, coitado, não falou mais um “a”. Sem despedir-se, meio atordoado, meio assustado com a sua sensação de estar caminhando de cabeça para baixo, saiu de fininho e ninguém nunca mais o viu.
Autor desconhecido ou ignorado
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“AS PESQUISAS DIZEM, REITERADAMENTE, QUE, COM ESSAS CANDIDATURAS QUE AÍ ESTÃO, PELA OPOSIÇÃO, DILMA VENCE FÁCIL, NO PRIMEIRO TURNO. Verdade seja dita,Justiça seja feita.As pesquisas expressam o são sentimento e a voz das ruas do Brasil,que sentem que chegou a hora certa das grandes mudanças,sérias,estruturais e profundas. Até mesmo entre petistas e simpatizantes é grande o desejo de mudanças, desde que sérias, estruturais e profundas,que,aliás,passam ao largo dos oposicionistas que aí estão arvorados em pré-candidatos à presidência por puro oportunismo julgando que ante tal desejo o povo iria com qualquer um que se impusesse como candidato,os quais, à evidência,pecam feio não pelo fato de não serem tão conhecidos quanto Dilma, até porque todos são muitíssimos conhecidos (até demais da conta),mas,isto sim, porque são totalmente desprovidos exatamente das mudanças: sérias, estruturais e profundas que a maioria da população deseja,expressas na RPL-PNBC-ME,do HMM,a criança desconhecida que precisa ganhar a luz eleitoral,mas que os Herodes do partidarismo e do gollpismo não deixam.”
“Eleição ou festa-farra privativa de playboys chapas-brancas, donos de partidos ? Enquanto isso, a tal “Marcha da família, com Deus, pela liberdade”, que em vídeo pela Folha na capa do UOL, está dizendo que há 50 anos o brasileiro sofre processo de imbecilização (incoerência, ou não poupou nem a ditadura ?), está convocando a mesma marcha de 1964, no mesmo local, para o dia 22/03/2014, 50 anos depois, e pedindo intervenção militar outra vez. E assim, o povo brasileiro continua cercado, ilhado e refém dos velhos gollpismo-ditatorial e partidarismo-eleitoral, velhacos, à moda se ficar o bicho come e se correr o bicho pega. S.O.S, Mega-Solução, HMM-RPL-PNBC-ME, pelo amor de Deus, tire-nos dessa confusão, enfrente-os. O que penso é o seguinte: Aécio, Campos, Marina e Randolfe e os neogollpistas não têm nada de novo a nos dizer e que já não foi dito pela ditadura militar (por 21 anos), por Sarney, Collor, Itamar, FHC (8 anos), LULA (8 anos) e Dilma ( 4 anos), com loas a FHC pela implantação do Real e a Lula pela salvação do Real, cuja era já está no final. Em assim sendo, para encerrarmos com chave de ouro a era Real, o ideal será termos como candidatos à Presidência, na próxima eleição, o General Newton Cruz, pelo gollpismo-ditatorial e ditadura, o FHC (PSDB) e Lula (PT), pelo Real (oposição e situação), e pela Mega-Solução (RPL-PNBC-ME), em contraponto a tudo isso aí, o HoMeM do Mapa da Mina do bem comum do povo brasileiro, o fato novo de verdade, pelo PSOL, partido em que encontra-se filiado, junto ao qual propõe a parceria entre o Partido e o Projeto Novo e Alternativo de Nação e de Política-partidária-eleitoral, o Novo Caminho para o Novo Brasil de Verdade, porque evoluir é preciso, que é o que o povo brasileiro está pedindo nas ruas do Brasil. Que tal, Air Antunes ? “
aqui quantos porcos gordos tem . kkkkkkkkkkk ta cheio de tanto comer caviar e filé mio vergonha.