fev 21, 2019 Air Antunes Angatuba 0
Diante de especulações sobre o desempenho do setor público da saúde de Angatuba, a secretária municipal da Saúde, Élia Mariano, demistifica boatos e explica esmiuçadamente sobre o que ocorre na sua área, em especial sobre o funcionamento do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e sobre a distribuição de medicamentos para as unidades básicas por parte do Estado e os procedimentos efetuados em nível local. “Bem vindo ao Samu, base descentralizada de Angatuba, uma entidade pactuada junto à União e com habilitação no nível estadual que responsabiliza pelo Atendimento Pré-Hospitalar 192”, saúda, inicialmente, Élia.
Para que os efetivos serviços do Samu sejam exemplares, Angatuba tem que contar com uma equipe de profissionais preparados e capacitados para o atendimento de ocorrências, uma vez que o município tem sua base dependente da Central de Regulação de Urgência e Emergência de Itapetininga. “Ficamos à disposição das chamadas repassadas por essa regulação, a qual também deveria ser responsável em manter um veículo reserva caso as bases descentralizadas, como a nossa, venham a ter necessidade por algum motivo ou outro”, justifica Elia.
Uma viatura já foi solicitada, afirma a secretária, “mas no momento, segundo eles, a base não tinha viatura disponível para nos dar esse apoio, mas, de forma incansável, nossos profissionais do Samu em Angatuba não param e nem diminui a qualidade de atendimento do serviço”. Ela afirma que o serviço de atendimento (Samu 192) tem como objetivo chegar rápido até a vítima que apresenta algum quadro de urgência, ou emergência, algo que possa levar ao sofrimento e, consequentemente, à morte.
Entre outras, Élia detalha como urgências as situações de natureza clínica,cirúrgica, traumática, obstétrica, pediátrica, psiquiátrica, etc., “enquanto que as ambulâncias brancas ficam no apoio de transporte de pacientes em situações de natureza não tão graves”. Esse procedimento todo faz com que não seja necessário, obrigatoriamente, que uma equipe circule junto na viatura, mas por outro lado os condutores são capacitados como socorristas e dão muito apoio no municipio, “inclusive agora que estamos na falta de uma viatura exclusivamente para serviços de emergências”. Os municípios que assinaram o convênio com 192 receberam a viatura conforme o número de habitantes, e Angatuba recebeu apenas uma porque compõe uma base com atendimento básico de equipe mínima.
“É pactuado que a Unidade Avançada (UTI) ficaria na Central e solicitada quando necessária, o que acontece sempre, e até hoje fomos bem atendidos. A Central de Itapetininga regula também outros municípios como Guarei, Capão Bonito, São Miguel, Quadra…etc. Quanto a ausência da nossa viatura do Samu, houve uma ocorrência que danificou a lataria impossibilitando seu uso e implicando na segurança dos colaboradores e pacientes. Acionado o seguro e tomadas as providências, garantimos que na próxima semana a viatura já vai estar ativa novamente no município”, explica Élia.
Medicamentos
Quanto aos medicamentos distribuídos para os munícipes, a secretária explica que há aqueles enviados pelo Estado com a contra partida dos municípios, “ou seja, o que o Estado manda não supre a demanda municipal e então a prefeitura é obrigada a comprar mais para garantir o tratamento, além de comprar outros, que o Serviço Único de Saúde (SUS) não oferece, para que nossos habitantes não fiquem sem os medicamentos básicos, os remédios são comprados com recursos próprios, muitas vezes dependemos de licitações e de outras formalidades legais para que sejam adquiridos, por isso acontece raras vezes de faltar”, salienta a secretária.
Élia diz que “em uma conversa com a farmácia do Estado foi enviado às nossas farmacêuticas um email nos alertando que ficaríamos sem o fornecimento de alguns medicamentos, bem por causa disso já foi enviada solicitação para o setor de licitações da prefeitura para que os tais remédios sejam providenciados antecipadamente. Os que dependem da prefeitura já estão comprados e sendo distribuídos, além desses medicamentos também a prefeitura mantém aqueles requeridos através de ações judiciais, os complementos alimentares dos pacientes renais, os de tratamentos oncológicos, e os destinados para outras patologias com tratamento de longo prazo como doenças pulmonares obstrutiva Crônica (DPOC), enfisema pulmonar, Parkson, Alzheimer, entre outras menos conhecidas”.
Conclui, a secretária, “as nossas portas estão sempre abertas para a população, usuários do SUS, e para quem estiver disposto a sugerir opiniões que somem em prol dos cuidados aos nossos munícipes”.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA PREFEITURA DE ANGATUBA
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