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“Golpe”: um jogo que não acabou neste domingo

abr 18, 2016 Air Antunes Politica 0


golpe

Embora a Câmara dos Deputados tenha conquistado 2/3 da votação necessária para decretar o impeachment à presidenta da República, Dilma Roussef, o jogo continua, esta foi apenas uma etapa para aquilo que mais se configurou como um golpe. O golpe se explica no exato momento em que ela não cometeu crime algum, e, o pior, foi julgada por quem estão envolvidos até o pescoço em atos de corrupção.  Agora, quem vai decidir se a presidenta fica ou continua é o Senado, e lá a maioria é simples. Também, a data da votação fica a critério do presidente do Senado Renan Calheiros. Assim, ao contrário do que muitos pensam  ela continua no cargo nesta segunda-feira, normalmente. Ainda, espera-se que atitude vai tomar o Supremo Tribunal Federal, que nestes dias agiu como Pôncio Pilatos diante de toda expectativa  perante a votação.

 Para ilustrar  melhor o assunto, segue embaixo o artigo “Impeachment: um jogo que não acabou neste domingo”, do jornalista Leonardo Attuch, editor-responsável do site Brasil 247. Eles escreveu o artigo antes da votação deste domingo       

 

LEONARDO ATTUCH

Qualquer que seja o resultado da votação do processo de impeachment neste domingo, o Brasil ainda não terá encontrado uma solução definitiva para seus problemas políticos, que arrastam a economia para a mais profunda depressão de sua história.

O motivo é simples. Se a presidente Dilma Rousseff vencer a disputa, terá sido por uma margem apertada de votos – o que evidenciará seu problema maior, que é dificuldade para organizar uma base estável de apoio político no Congresso.

No campo oposto, se o impeachment vier a ser aprovado, Michel Temer ainda terá sua legitimidade questionada por amplos setores da sociedade. Não custa lembrar que, numa eventual eleição presidencial, ele teria apenas 1% dos votos.

Dilma teria, portanto, que reconstruir suas relações com parlamentares que considera traidores e golpistas. Temer, por sua vez, precisaria de resultados rápidos, sobretudo na economia, para conseguir respirar. Até porque, mesmo que o afastamento de Dilma venha a ser confirmado pelo Senado, Temer ainda seria um presidente provisório, até o julgamento definitivo de Dilma.

Dada a fragilidade dos dois principais atores, será cada vez mais importante o papel do presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Embora não vá segurar o impeachment, Renan não será um mero carimbador do processo da Câmara. Portanto, não será surpresa se Renan, que sonha com o parlamentarismo, decidir tirar algum coelho da cartola. O Brasil de hoje se vê entre a ingovernabilidade de Dilma e a ilegitimidade de Temer.

 

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