jul 09, 2014 Air Antunes EDUCAÇÃO 4
No video um documentário de quase uma hora sobre a Revolução de 1932 .
Voltemos a bater na mesma tecla afirmando que um feriado existe para ser refletido ou reverenciado, e não para ser descansado como rotineiramente se faz, mesmo porque em especial no Brasil são abundantes tais datas, como está sendo esta , de 9 de julho, especificamente no estado de São Paulo. Feriado , para a grande maioria, é a oportunidade de não ir ao trabalho e à escola, um dia em que se pode levantar mais tarde e depois curtir algum lazer, e mesmo não se fazer nada. Um feriado como o de hoje é aquela data que suscitaria reuniões de grupos para debatê-la, exposições de trabalho, palestras, etc. e isso tudo ocorrendo desde dias antes. Quantos professores se preocuparam em levar aos alunos detalhes sobre o dia 9 de julho, sobre a Revolução Constitucionalista de 1932 ? É certo que em relação a este acontecimento histórico existem muitas opiniões divergentes, assim como são evidentes o fato de que a oligarquia paulista da época contribuiu muito para a deflagração desta revolução ocorrida entre os meses de julho e outubro de 1932. E o que queria a oligarquia paulista se não a derrubada do governo provisório de Getúlio Vargas e a promulgação de uma nova constituição para o Brasil ?
Rememorando, a Revolução de 1932 respondeu à Revolução de 1930, que extinguiu a autonomia propiciada pela Constituição de 1891 que os estados tinham. Detalhe importante para a população da região sudoeste paulista foi o fato de que a Revolução de 1930 impediu a posse de um político nascido em Itapetininga à presidência da República. Eleito, Júlio Prestes nem chegou a assumir e o presidente Washington Luis foi derrubado terminando assim o que se chamou a República Velha. Estes acontecimentos significou a invalidação da Constituição de 1891 e instauração do Governo Provisório chefiado por Getúlio Vargas, que havia sido derrotado nas eleições por Prestes.
Para os paulistas, no dias de hoje, o 9 de julho , data que marca o início da Revolução de 32, é o maior movimento cívico de sua história. Um fato histórico que tem como heróis os nomes de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, o conhecido MMDC. Inclusive a lei 2.430, de 20 de junho de 2011, inscreveu seus nomes no Livro dos Heróis da Pátria.
Martins era Mário Martins de Almeida, nascido em São Manuel/SP, e estudante no Mackenzie College, na capital. Morreu em conflito ocorrido no dia 23 de maio de 1932. Miragaia era Euclides Bueno Miragaia, nascido em São José dos Campos e morto, aos 21 anos, também no conflito de 23 de maio daquele ano, assim como Dráusio e Camargo. Dráusio era Dráusio Marcondes de Sousa, nascido em São Paulo, estudante, morreu com 15 anos. Camargo era Antônio Américo de Camargo Andrade, nascido em São Paulo, pertendente a tradicional família de cafeicultores da região de Amparo/SP.
O 23 de maio, data que até virou nome de uma grande avenida em São Paulo, naquele ano de 1932, marcou o Movimento MMDC. Os jovens Martins , Miragaia, Dráusio e Camargo, foram mortos durante confronto com a polícia getulista na noite daquele dia, quando um grupo de populares participava de uma manifestação em oposição ao governo, na Praça da República. A partir daquele dia se acentuou o desejo pela revolução que teve início no dia 9 de julho. No total, foram 87 dias de combates até à rendição dos paulistas. Como saldo oficial do embate constam 934 mortos, embora estimativas, não oficiais, reportem até 2200 mortos, sendo que numerosas cidades do interior do estado de São Paulo, especialmente da região sudoeste paulista, sofreram danos devido aos combates. São Paulo, depois da revolução de 32, voltou a ser governado por paulistas, e, dois anos depois, uma nova constituição foi promulgada, a Constituição de 1934.
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jul 08, 2016 0
jul 06, 2016 0
out 18, 2014 0
ago 22, 2014 0
UM SISTEMA PARTIDÁRIO-ELLEITORAL QUE FLERTA, AMA E SE ACASALA COM pOLÍTICOS IGUAIS AO ARRUDA (DF), Maluf e CIA, e odeia e rejeita Políticos do quilate de Plínio Sampaio, e que não consegue eleger nem sequer 1% de Homens do naipe de Plínio, e, de quebra, divide, rivaliza e inimiza o conjunto da sociedade, me parece um sistema que já deveria ter sido varrido do mapa há muito tempo, e cuja existência ainda em vigor, dando as cartas e jogando de mão, é uma demonstração clara de que ainda estamos longe do estágio civilizatório satisfatório. E quem compactua com um sistema perverso desse, participando delle de alguma forma, sem a convicção de que urge exterminá-lo, acaba com a sua participação legitimando essa farsa capitalista velhaca, e em nada contribui à erradicação do dito cujo, pelo contrário ajuda a prolongar a vida útil do mesmo e dos mesmos que delle se aproveitam, tornando-o impermeável à Luta de Homens do quilate de Plínio Sampaio, infelizmente. Fiz a minha última filiação no PSOL, seguindo as pegadas de Plínio, onde imaginei que juntos, com a nossa Meritocracia Eleitoral, poderíamos detonar esse sistema perverso, mas, no PSOL, infelizmente, encontrei apenas mais um paredão de “sábios Felipões”, cheios de blá-blá-blá marxista, que, na reta final do campeonato, no frigir dos ovos, preferem a repetição do erro e da derrota acachapante, anunciada e reiterada, a tentar vencer a Copa da extinção do sistema podre que até esta parte da história tem sido o culpado pela extinção dos Políticos Honestos e Idealistas a exemplo de Plínio Sampaio, em homenagem ao qual peço a minha desfiliação do PSOL, posto que, sem o Plínio, não há mais motivo algum para continuar filiado a este partido que, pelo andar da carruagem, tb não tem nenhuma vocação e disposição para revolucionar o modello exaurido, ao que parece.
“Ficha dos políticos, por Ruy Castro
RIO DE JANEIRO – Um “O Cruzeiro” de 1º de outubro de 1955 que há pouco me caiu às mãos permitiu uma descoberta interessante. Trazia uma entrevista com um dos candidatos que, dali a dias, disputariam a Presidência da República: Juscelino Kubitschek, Juarez Távora e Adhemar de Barros. Na reportagem, o candidato falava de seus planos para a mudança da capital federal.
“Será uma medida de salvação nacional”, disse. “A futura Capital no altiplano goiano deverá ter uma população máxima de 50 mil pessoas. Não haverá Câmara Municipal, nem mesmo município. Será apenas o Distrito Federal. Não haverá eleitores. Não haverá indústrias, a não ser as domésticas, nem comércio, a não ser o doméstico. Lavoura e pecuária, [apenas] para o abastecimento da Capital. Terá poucos quartéis, poucas escolas, o menor movimento social possível.
“Conversei com diversas firmas estrangeiras que prometeram, mediante concessão de venda de terrenos, a construção dos três palácios dos Poderes da República; construção dos ministérios, departamentos federais etc.; construção de três mil casas para os funcionários federais; água, esgotos, luz, energia, aeroporto e rodovia. Tudo pronto em quatro anos. Será a Capital do trabalho e do estudo. […] Acima de tudo, será a Capital burocrática, mas reunindo os requisitos do conforto”.
Não, não era uma entrevista com Juscelino, mas com Adhemar (“Rouba, mas faz”) de Barros –que, como se sabe, ficou em terceiro lugar. Credita-se ao vitorioso JK a ideia de mudar a capital, mas está errado. Era uma disposição que já vinha de longe e, antes mesmo daquelas eleições, havia uma comissão estudando as alternativas para a mudança.
Por tudo que aconteceu depois, e pela ficha dos políticos que –até hoje– costumam disputar o Governo do DF, conclui-se que a Brasília de Adhemar era melhor. ” (FSP, hoje)
O QUÊ MAIS PODEMOS ESPERAR DE UM MODELLO FACE AO QUAL A OPOSIÇÃO É OBRIGADA A TORCER CONTRA O SEU PRÓPRIO PAÍS, apostar na destruição do seu adversário que é seu próprio irmão talvez até siamês, e que vive da prática do “quanto pior, melhor” sem levar em conta as suas conseqüências nefastas para todo o conjunto da sociedade, para que, assim agindo, tenha alguma chance de virar situação, para sofrer o mesmo tipo de pressão doentia, operando assim ao nível da esquizofrenia, sob o signo da maldade, da espiritualidade doentia, da guerra tribal primitiva e da loucura pelo poder, e, de quebra, acossado pela psicose da falange monstruosa do gollpismo-ditatorial, ainda pior, ópera essa que nos tem sido imposta, goela abaixo, há 125 anos, e que, infelizmente, face à pobreza espiritual doentia dos contendores, não conseguem flertar e nem ascender ao alto nível da Mega-Solução (em contraponto ao gollpismo-ditatorial, situação e oposição), que, há 20 anos, na moral, lhes pedem trégua, reflexão e consenso em prol da travessia representada pelo Projeto Novo e Alternativo de Política e de Nação (RPL-PNBC-ME) , o Novo Caminho para o Novo Brasil de Verdade, porque evoluir é preciso, como propõe o HoMeM ?
Vê-se, pois, que 1932, é consequência da encrenca partidária-elleitoral e gollpista-ditatorial, velhacas, que, na verdade, começou em 1889, com o gollpe militar de Deodoro contra o então Império, implantando o modello de República que aí está, há 125 anos. E assim, como pau que nasce torno não tem jeito e morre torto, segue a encrenca insepulta até os nossos dias, gerando mais e mais encrencas. Vale lembrar que a velhacaria gollpista-ditaorial e partidarista-elleitoral, que já dura 125 anos, acentuou-se com o gaucho, Getúlio Vargas, enquanto gollpista-ditador, velhaco, mancomunado nada mais nada menos com os cunhados, Brizola e Jango ( todos ávidos e frenéticos pelo poder), que, derrotados nas urnas pelo paulista, itapetiningano, Júlio Prestes, na eleição de 1930, aplicaram-lhe o gollpe e impediram que este tomasse posse. E assim, de velhacaria em velhacaria, Getúlio (morto em 24/08/54), Brizola e Jango, mativeram a encrenca viva até 1964 (32 + 32 = 64, com JK e Jânio à bordo, porém de gaiatos no navio, tanto é que Jânio pulou fora, enquanto corpo estranho no ninho de serpentes), quando foram gollpeados pela Ditadura Militar, que teve como seu último presidente o Gal. João Batista Figueiredo, exatamente filho do Cel. Euclides Figueiredo, grande liderança da Revolução de 1932. Getúlio e Jango, tombaram na estrada, mas Brizola (que se foi aos 21/06/2004), talvez o mais apaixonado pelo poder, voltou do exílio e manteve a loucura pelo poder, chegando a ser eleito até Gov. do RJ, além de ter tentado a presidência e vice presidência da república no período Sarney, Collor, FHC (tb filho de General, MC), Serra e CIA., que tb já tinham envolvimentos políticos lá atrás, sendo Lula, pois, o corpo estranho a tudo isso aí, enquanto ex-operário, que consegiu Governar o país por 8 anos, e que deu no estágio que aí está, cheirando à risco de novos retrocessos. É por aí, por esse histórico samba do crioulo doido, que vê-se, nitidamente, o quanto o nosso modello pollítico-partidário-elleitoral encontra-se defasado, superado, necessitando ser trocado por uma Nova Fórmula, mais evoluida, capaz de evitar essa terrível guerra tribal primitiva pelo poder, até entre irmãos, que dê à sociedade e ao país longos períodos de estabilidade para que possa se planejar sem sobressaltos, desenvolver-se e evoluir rumo ao primeiro mundo. E é aí que o Bicho pega, ou que o Leão propõe a Meritocracia Eleitoral, ou seja, a aposentadoria do gollpismo-ditatorial e do partidarismo-elleitoral, velhacos, que tantas desgraças e atrasos já provocaram neste país ao longo dos seus últimos 125 anos de história.